Combustão Humana Espontânea
(SHC)
Índice
1 - Incidente clássico de Combustão Humana Espontânea
2 - História
3 - Relatos
4 - A medicina e o fenómeno
5 - Características
6 - Investigações Modernas
7 - Experimentação científica
8 - Teorias
9 - Videos (distribuídos ao longo da página)
A combustão pode resultar em queimaduras simples e bolhas na pele, fumo ou uma incineração completa do corpo. Ao longo dos últimos 300 anos, houve mais de 200 relatos de pessoas que ardem, sem motivo aparente.
Incidente clássico de Combustão Humana Espontânea:
A vítima, sem nenhuma razão aparente, pega fogo e incenera-se em surpreendentes chamas azuis, que reduzem o corpo e os ossos a cinzas, mas não incendeando objectos muito próximos. Quando isto acontece dentro de casa, como na maioria dos casos, o fogo deixa sempre uma névoa azul, e um cheiro pestilento. A maioria dos 200 casos conhecidos de combustão humana espontânea (CHE) têm características similares.
História
O fenómeno também é designado com o nome de "pirocinesia". Combustão humana espontânea "CHE" (em inglês Spontaneous human combustion, SHC) é a designação segundo a qual corpos humanos podem entrar em combustão sem uma razão aparente..
O uso da CHE para explicar a combustão de corpos humanos, tanto em relatos e notícias quanto na literatura, compartilha características comuns tanto quanto às circunstâncias como quanto aos restos mortais da vítima.
Casos nos quais cadáveres queimados foram encontrados em locais que exibiam pouco ou nenhum sinal de fogo já foram documentados, inclusive recentemente. Contudo, as afirmações de que esses casos são o resultado de um fenómeno inexplicável, pois ainda não existem evidências científicas. A combustão espontânea de corpos humanos nunca foi testemunhada por ninguém e também faltam as provas da existência do fenómeno.
O uso da CHE para explicar a combustão de corpos humanos, tanto em relatos e notícias quanto na literatura, compartilha características comuns tanto quanto às circunstâncias como quanto aos restos mortais da vítima. Experiências mostram que, para queimar um cadáver - sem a ajuda do carvão e de óleo, como ocorreu durante as grandes epidemias -, são necessários duzentos quilos de madeira e mesmo assim, os ossos permanecem inteiros. Na SHC, os ossos são destruídos totalmente, reduzidos a pó. Na maioria dos casos, a SHC leva à morte, pois quem sofreu uma combustão, desenvolveu cargas eléctricas na ordem dos 30 mil volts no corpo.
Casos nos quais cadáveres queimados foram encontrados em locais que exibiam pouco ou nenhum sinal de fogo já foram documentados, inclusive recentemente. A combustão espontânea de corpos humanos nunca foi testemunhada por ninguém só se conhecendo o resultado final, isto é, os cadáveres vítimas de Combustão Humana Espontânea.
O primeiro relato conhecido de um caso de CHE é de autoria do anatomista dinamarquês Thomas Bartholin que, em 1663, descreveu como uma mulher, em Paris, "foi reduzida a cinzas e fumo" sem que o colchão de palha em que dormia, fosse danificado pelo fogo.
Pouco depois, o francês Jonas Dupont relatou uma série de casos semeAnatomista Dinamarquês Thomas Bartholinlhantes, na obra "De Incendiis Corporis Humani Spontaneis" (1673). Dupont foi inspirado a escrever este livro depois de encontrar registros do caso Millet Nicole, em que um homem foi absolvido do assassinato da sua esposa, quando o tribunal estava convencido de que ela tinha sido morta por combustão espontânea. Millet, uma alcoólica parisiense foi encontrada reduzida a cinzas na sua cama de palha, deixando apenas... o crânio e os ossos dos dedos. A esteira de palha foi apenas levemente danificada.
Muitas teorias têm tentado explicar o fenómeno, mas deve ser levado em linha de conta a possibilidade de tudo isto resultar de um qualquer ponto externo de combustão. Uma dessas hipóteses é o efeito pavio em que a roupa da vítima absorve gordura humana que derretido age como o pavio de uma vela. A probabilidade real de que a combustão humana verdadeiramente espontânea possa ocorrer é remota, devido à presença de grandes quantidades de água e a falta de compostos altamente inflamáveis e de oxigénio no corpo humano.
Na segunda parte do século XIX, M. J. Fontelle reviu alguns casos perante a Academia Francesa de Ciências (1833), tendo observado que as vítimas tendiam a ser mulheres idosas que consumiam bebidas alcoólicas e que os danos do fogo não se estendiam aos materiais inflamáveis como álcool ou querosene próximos ou mesmo no corpo delas.
Em 2011, o investigador irlandês Dr Kieram McLoughlin atribuiu a morte de Michael Faherty, de 76 anos, à CHE, sendo o primeiro destes casos em seus 25 anos de experiência.
Em 2013 a mãe de um bébé de três meses internado no Kilpauk Medical College Hospital em Xinin (Índia) alegou que o mesmo havia sofrido queimaduras devido à combustão espontânea em quatro diferentes ocasiões. O bébé, segundo a mãe, havia pego fogo espontaneamente pela primeira vez aos nove dias de idade.
Casos verificados entre 1950 e 1980
Todos podemos ter a nossas opiniões acerca do assunto... mas factos são factos.
O fenómeno existe mesmo!
1950's - 11 casos
1960's - 7 casos
1970's - 13 casos
1980's - 22 casos
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Relatos
1º Relato - 1663
- Segundo o estudioso de temas paranormais, Georges Pasch, "a primeira descrição do fenômeno ocorreu em 1663. Uma senhora de sessenta e dois anos de idade foi encontrada incinerada quando estava no seu quarto. Quando a polícia entrou, o quarto estava coberto com uma fuligem em suspensão. Essa fuligem era húmida, colante e exalava um odor fétido. Os móveis e o assoalho, mesmo ali ao lado nada sofreram. Por outro lado, os ossos da mulher foram reduzidos a pó, o que exigiu uma temperatura de pelo menos 1.300º C".O estranho incidente, que aconteceu em Paris, é tido como o primeiro registro de um fenômeno que hoje conhecemos – mas que não compreendemos – como combustão espontânea.
Outro facto curioso:
- Não existe a possibilidade de apagar o fogo com água. Poderia ser, portanto, um processo de combustão ocorrida numa temperatura muito alta, com uma decomposição radioativa, ou seja, existe a destruição da matéria, mas não ocorre uma elevada temperatura no local. A maioria das vítimas tinham um perfil muito parecido: mulheres, idosas e sedentárias. Antes da primeira descrição deste fenómeno, pessoas próximas das vítimas eram consideradas criminosas e ou de má indole e foram julgadas como tal. Depois da primeira pesquisa, um médico conseguiu absolver e salvar um acusado.
Outros Casos
Estes factos são tão extraordinários, que por muito tempo não se lhes deu crédito, e eram considerados como histórias inventadas. Hoje já não se duvida deles, porque existem casos observados por pessoas dignas de confiança. Eis aqui alguns exemplos:
1765 - Condessa Cornelia Bandioli
- Em 1765, a Condessa Cornelia Bandioli, de 62 anos de idade, que tinha por costume lavar-se com aguardente canforada, foi encontrada a queimada fora de sua cama. Provou-se que não foi o fogo que ocasionou este acidente; a luz que estava no seu quarto ardeu até o fim, e as torcidas estavam ainda nos candieiros. O quarto desta senhora, no qual a combustão se havia operado espontaneamente, ficou cheio de fuligem húmida cor de cinza, que penetrou nos armários, e sujou a roupa.
1932 (Jan) - Mrs Charles Williamson
Mrs Charles Williamson irrompeu em chamas numa manhã de Janeiro de 1932. Morava em Bladenboro, na Carolina do Norte. Aquando do acontecimento, não se encontrava perto de qualquer fonte de calor, não tivera estado em contacto com quaisquer líquidos de limpeza ou outras substâncias inflamáveis. O marido e filha, tentaram arrancar-lhe o vestido em chamas, sem terem sofrido quaisquer queimaduras...naquele quarto desocupado, as únicas coisas queimadas foram; - a cama, as cortinas, e umas calças penduradas num armário. Embora o caso fosse tratado por investigadores especiais da Companhia de Gás e Energia Elétrica, Especialistas Policiais em Incêndios criminosos, não foi possível encontrar uma explicação lógica para o incêndio repentino. A familia descreveu as chamas como "Azuladas"...recorde-se que mais nenhuns objectos adjacentes, além dos acima citados, sofreram quaisquer danos. Não havia cheiro, nem fumo...
1948 (13de Janeiro) - Allen M. Small
Allen M. Small de 52 anos de idade, foi encontrado morto e queimado na sua casa em Deer Isle, no Maine. O tapete que ficou por debaixo do seu corpo foi queimado, mas não havia nenhum outro sinal de fogo na casa. Um pequeno cachimbo encontrava-se apagado e em cima de uma prateleira...as tampas do fogão encontravam-se fechadas, não havendo vestigíos de uso.
1948
- Em fevereiro de 1948, várias Unidades de busca e salvamento zarparam em socorro de estranhos pedidos de SOS que partiram do navio holandês SS Ourang Medan, quando este atravessava o Golfo de Bengala. Ao se depararem com o navio à deriva, trataram de abordá-lo. O que os marinheiros presenciaram foi simplesmente de arrepiar: cadáveres por todos os lados, no convés, na ponte de comando e até na sala de máquinas. Ninguém sobrevivera! Todos os corpos estavam estranhamente deitados, voltados para cima, com os braços levantados e intactos, sem quaisquer ferimentos ou vestígios de lutas. Quando se preparavam para rebocá-lo, porém, as equipas de salvamento tiveram de abandonar o Ourang Medan à pressa, pois um estranho e insuportável calor começava a fazer-se sentir. Já em segurança, todos viram estupefactos um misterioso tipo de fogo começar a consumir o navio. A imensa embarcação... literalmente fundia-se em questão de minutos, o que veio a ocasionar a explosão do combustível e a sua imediata submersão nas águas! A autocombustão de seres humanos é um mistério secular. Existem inúmeras referências históricas a respeito de tais trágicos acontecimentos. No seu livro "Combustão Humana Espontãnea: Estudo Definitivo Documentado com Fotos" de Jenny Randles e Peter Hough, os autores compilam uma lista de 111 casos registrados desde 1613 até os dias de hoje. Um outro especialista, Larry E. Arnold, afirmou que os casos arquivados já passam de 300.
Um video elucidativo acerca do que é a Combustão Humana Espontânea
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Helen Conway, 1948 Pensilvânia
Uma das características de muitos destes casos é que o corpo da vítima é geralmente considerado ter sido queimado durante um longo período de tempo. No caso de Helen Conway, porém, estima-se que seu corpo inteiro foi consumido e reduzido a cinzas em não mais que 20 minutos. Os médicos legistas foram levados a acreditar que ela tenha ardido exactamente como arde gordura usada para cozinhar.
1951 - Mary Reeser
Um dos mais recentes e mais famosos casos de combustão humana ocorreu com Mary Reeser, de 67 anos, habitante de São Petersburgo, no dia 1º de julho de 1951. Seu filho, Richard, disse que na última vez que viu sua mãe, ela estava sentada na sua cadeira favorita, fumando um cigarro. Na manhã seguinte, tudo o que sobrou foram cinzas, fragmentos de ossos e dentes o pé esquerdo dentro de um chinelo e o osso da coluna.
Mesmo com o corpo quase completamente incinerado, houve pouco dano à sala – nada esperado para um incêndio típico. O chefe de polícia local, J. R. Reichet, enviou uma caixa com as evidências recolhidas na cena da combustão, para o FBI, junto com uma nota: "Pedimos informações ou teorias que possam explicar como um corpo humano pode ser tão destruído, pelo fogo, confinado a uma área tão pequena e tão pouco dano causado à estrutura do prédio, a mobília do quarto nem mesmo chamuscada foi pelo inçêndio". O FBI respondeu com a teoria do pavio – um cigarro gerou o fogo.
Um retrato de trabalhadores que limpam os restos mortais da Sra Reeser, Flórida, que aparentemente morrereu devido a combustão humana espontânea em julho de 1951. Os únicos restos encontrados, foram o seu crânio, encolhido ao tamanho de uma laranja...
1953 (01 de Março) - Waymon Wood
O Corpo de Waymon Wood foi descoberto no banco da frente de seu automóvel em Greenville, South Carolina. O carro encontrava-se estacionado no local do desvio da rota 291. Pouco restou de Wood, mas o seu carro ficou basicamente intacto, embora o veículo se encontrasse com meio tanque de combustível no depósito. O pára-brisas foi a única área danificada, ganhou bolhas e caiu para dentro do carro, devido ao efeito do calor intenso.
1958 - O homem do leme
- O doutor Wilton Krogman, da Escola de Medicina da Pensilvânia, declarou ter sido a coisa mais estranha que jamais vira, pois não podia imaginar uma cremação tão completa que não danificasse a restante residência. E além disso nunca vira um crânio humano ser reduzido daquela forma através de um calor intenso! Tal tipo de fenômeno parece aconteçer em diversos locais do mundo, pois em 27 de dezembro de 1958, e no mesmo dia, ocorreram três casos idênticos em diferentes países do mundo. Um deles em pleno navio Ulrich que navegava na costa da Irlanda, quando o homem do leme se transformou num monte de cinzas, sem que nada tenha sido queimado ao seu redor.
- Chelmsford, Inglaterra, uma mulher literalmente ardeu no meio de brilhantes chamas azuis, dela restando somente um punhado de cinzas.
1964 (Julho) - Margaret Muriel
25 de julho de 1964 - Outro caso documentado de combustão humana espontânea foi o que aconteceu em Londres, a Sra. Margaret Muriel, uma viúva de 68 anos que vivia sozinha. Era obesa. Os vizinhos afirmaram que há já três ou quatro dias que não viam a mulher, o que era incomum, pois era hábito a senhora deslocar-se diáriamente ás compras. As autoridades foram alertadas, sendo estas obrigadas a entrar na casa. "A primeira coisa que notei foi um cheiro repelente e muito forte a segunda foi um cadaver queimado como algo animal ou planta. A mulher foi encontrada completamente queimada sentada numa cadeira ao lado da lareira. Apenas as pernas estavam intactas, como geralmente acontece na maioria dos casos de combustão humana espontânea.
1964 (Outubro) - Ex-Actriz Olga Worth Stephens
Olga esperava pelo seu sobrinho que havia entrado num bar para comprar uma bebida fresca.
Olga Worth Stephens, de 75 anos e ex-atriz irrompeu em chamas de repente... quando se encontrava no interior do seu carro estacionado. As queimaduras foram fatais, faleçeu antes mesmo que alguém pudesse vir em seu auxílio. No interior do veículo, somente se verificaram danos na zona onde a Sra. Olga se encontrava sentada.
Detetives e bombeiros disseream que encontraram apenas uma pequena marca preta no painel, que todos acreditavam ter sido deixada pelas as mãos em chamas de Olga quando ela tentou sair do carro, o veículo não teve outros danos. Eles também não encontraram nenhuma evidência de materiais inflamáveis no carro e a possibilidade de suicídio por autoimolação foi totalmente descartada.
1966 (Dez) - John Irving Bentley
O túmulo do Dr. J. Irving Bentley,West Hill Cemetery, Galeton, e à direita foto de como foi encontrado.
John Irving Bentley era um físico de 92 anos da Pensilvânia, encontrado morto na sua casa de banho,
queimado até a morte. A única sobra do corpo de Bentley foi a metade inferior da perna direita, com o pé ainda usando um chinelo. O corpo ficou de tal forma queimado que as sobras foram parar ao andar inferior, imediatamente abaixo da casa de banho. Um teórico acredita que as cinzas do cachimbo de Bentley caíram nas suas roupas e os fósforos no bolso ajudaram no resultado. O que parece ser um jarro de água quebrado estava na banheira, sugerindo que Bentley tentou apagar o fogo, mas morreu antes de o conseguir.
1967 - Robert Francis Bailey
Robert Bailey, um estranho caso de combustão espontânea em Londres, um passageiro de autocarro avistou chamas azuis na janela de um apartamento superior e pensou tratar-se de um jacto de gás. A testemunha chamou o corpo de bombeiros, e Robert Bailey, um homem de rua, foi encontrado morto nas quentes escadarias do prédio. Um bombeiro afirmou que as chamas azuis – extinguidas com uma mangueira – estavam vindo de uma fenda no abdómen de Bailey, que ainda estava vivo quando começou a queimar.
1974 - Jack Angel
Jack Angel - Este caso extraordinário aconteceu na Geórgia, em Novembro de 1974 e dizem que é um caso especial porque é sobrevivente de Combustão Humana Espontânea. Jack Angel vivia numa caravana. Naquelea noite foi dormir depois de assistir a um programa de televisão, como era hábito... o facto estranho é que acordou quatro dias depois com queimaduras horríveis. O grau das queimaduras foi de tal ordem que teve de ser sugeito a uma amputação a parte do braço direito, (de acordo com dados fornecidos), o pijama bem como os lençois foram somente chamuscados e não queimados como seria de supor. Quando Jack Angel já se encontrava consciente e capaz de falar, disse não se lembrar de nada, apesar de consciente do facto das lesões terem ocorrido. Médicos que elaboraram o relatorio do acidente deixaram registado que as queimaduras ocorreram no interior dos tecidos e não à suerficie da pele.
1980 - Henry Thomas
- É talvez a manifestação mais apavorante deste insólito fenômeno tenha sido aquilo que aconteceu em Inglaterra, quando Henry Thomas, 73 anos de idade, se tornou mais uma das vítimas deste tipo de inceneração. Logo após o incidente, autoridades policiais, chamadas por vizinhos, entraram na resiência cujo interior tinha um estranho calor que se irradiava por toda parte. O ambiente em si mostrava qualquer coisa de estranho e sobrenatural: era incrivelmente roxo, com uma coloração mais perto do alaranjado. O policia John E. Heymer afirmou: A mobília estava práticamente em perfeito estado e somente um conjunto de cinzas restara do corpo. E o mais incível de tudo... uma pegajosa e repugnante película de carne humana vaporizada cobria todo o recinto onde se encontravam as cinzas!... O fogo só não destruiu completamente os pés calçados e o resto das pernas até aos joelhos, metade da cadeira onde estava sentado também foi destruída, o calor também derreteu o comando da televisão. A equipa forense afirmou que a morte foi resultado do efeito pavio, sugerindo que Thomas caiu na lareira e sentou-se de novo.(?) Entretanto, Heymer discorda, lembrando que as bordas das calças da vítima – " pareciam er sido queimadas por um laser".
1982 - Jeannie Saffin
Um dos poucos casos de combustão espontânea em que uma testemunha esteve presente é o de, uma mulher de 61 anos com idade mental de seis. Saffin estava sentada com o pai, de 82 anos, na sua casa em Londres, quando, de acordo com o testemunho do homem, ele percebeu de relance um raio de luz. Quando se virou para a filha, viu-a completamente coberta de chamas mas sem qualquer movimento ou tentativa de apagar o fogo. Ele tentou fazê-lo, queimando até as mãos no processo. Jeannie sofreu queimaduras de terceiro grau na parte superior do corpo, mas morreu oito dias depois, enquanto recuperava no hospital.
1986 - George Mott (Bombeiro)
Apenas um crânio encolhido e uma costela foram encontrados depois que George Mott, um bombeiro Nova-Yorquino de 58 anos, ter sido encontrado incinerado transformado em cinzas, na cama onde estava deitado. Investigadores lançaram a ideia de que um arco elétrico e um vazamento de gás tinham causado as chamas. Mott era conhecido como alguém que fumava e bebia bastante, e não estava com a máscara de oxigênio que costumaria usar habitualmente. Encontrava-se reformado devido a problemas de pulmonares.
Factos incomuns sobre este caso
* Ele tinha sido um bombeiro em Nova York durante 30 anos.
* Em 25 de março de 1986, em Crown Point, Nova York, ele foi consumido por um fogo que não pode controlar.
* A casa não pegou fogo
* Foi encontrado um revestimento gorduroso de cor preta cobrindo toda a superfície horizontal da casa.
* Evaporada toda a água da casa de banho.
* O frigorífico tinha uma embalagem com Cachorros-Quentes todo o seu conteúdo foi cozido na dita embalagem.
O video abaixo conta com diversos testemunhos entre os quais, do chefe do Departamento de Bombeiros Bob Purdy (Reformado), bem como do filho de George Mott . Conta ainda um outro caso o corrido com Jean Saffin em 10 de Setembro de 1982 na rua Chalffont Road, Nº 82, nos subúrbios de Londres. Com duas testemunhas junto a Jean viram chamas a sair da sua boca, com cerca de 15 centimetros, as quais tentaram apagar...telefonaram para o hospital sendo transportada numa ambuãncia para o hospital, entrou em coma vindo a faleçer.Exactamente 6 dias depois, o caso começa a ser investigado pela policia. Mais uma vez a morte não teve a ver com gás, energia elétrica ou produtos combustíveis, no momento da ocorrência a vítima não manejava fogo...e numca na vida fumou ! Este caso foi ainda investigado por Lary Arnold (ParaScienc International)
1998 - Agnes Phillips
Agnes Phillips foi uma das poucas vítimas CHE que realmente sobreviveram por algum tempo antes de morrer das queimaduras. Em 24 de Agosto de 1998, Phillips pegou fogo no interior do seu automóvel numa movimentada rua, em Sydney, Austrália. Sua filha, Jackie Park, ficou alarmada quando viu fumo a sair do carro e, com a ajuda de um homem que passava, puxou-a para fora. Não havia forma possível de ela começar a arder simplesmente e sem mais nem menos, o motor do carro estava parado naquela altura. Até hoje a causa do incêndio ainda é indeterminada. Agnes morreu no hospital uma semana após o incidente.
Brasil - 2007
Em 16 de dezembro de 2007, uma jovem brasileira irrompeu em chamas enquanto ela andava na estrada, tentou apagar as chamas, mas em vão. Uma tetemunha afirmou ter sido horrível e durou apenas segundos.
2010 (22 de Dezembro) - Michael Faherty
Um irlandês de 76 anos, aposentado, Michael Faherty, natural de Connemara foi encontrado morto, em sua casa em Clareview Park,com a cabeça perto da lareira, na sua sala de estar. Os danos no local estavam limitados ao tecto acima da sua cabeça, o chão logo abaixo, e o corpo, totalmente incinerado. A polícia, entretanto, não acreditou que a lareira foi a causa do incêndio.
Casa de Michael Faherty onde se deu o acontecimento!
O coronel afirmou que "esse fogo foi investigado e eu fico com a conclusão de que isso entra na categoria da Combustão Humana Espontânea, para a qual não há explicação adequada". Outros acreditam que as cinzas do fogo tenham sido as responsáveis.Legistas que também investigam a morte afirmaram categóricamente, que, embora houvesse uma fogueira na lareira da sala onde foram encontrados os restos mortais do corpo, esta não foi a causa do inferno que parece ter consumido o Sr. Faherty.
Os investigadores chamados para a cena da morte admitiu estar absolutamente perplexos de como a morte do Sr. Faherty tinha acontecido.Concluiu-se ainda que não foi encontrado qualquer vestígio de acelerante liquído como petróleo ou gasolina... perto do corpo, e que não havia nada para sugerir assassinato.
Agosto 2013
Este bébé (Rahul) já sofreu por quatro vezes a experiencia de Combustão Humana Espontâanea
Um bebé de três meses está internado após pegar fogo pela quarta vez em Chennai, na Índia. De acordo com os médicos do hospital onde Rahul está internado. Ele sofreu uma Combustão Humana Espontânea o que resultou em queimaduras superficiais em todo o corpo.. Uma das teorias avançadas éa possibilidade de o fogo ser provocado pela excreção de gases através da pele.
Rahul foi internado com queimaduras no peito e cabeça, revelou o pediatra R. Narayana Babu ao canal IBN Live.. Segundo os médicos, o quadro dele é estável. Ele pegou fogo pela primeira vez aos nove dias de vida. A mãe do menino, Rajeswari, conta que as pessoas primeiramente acharam que foi a própria que mãe ateou fogo ao filho.
Rahul, que vive em Villupuram, uma zona a 160 klm de Chennai, India, sofreu o primeiro incidente quando tinha apenas 9 dias de idade. De acordo com os pais, a comunidade ostracizou-os, e o pai do bebé, um agricultor, afirma que perderam tudo por causa da "doença" do filho.
Casos cuja data não consegui apurar.
Willaim Bruick
- Na Holanda, um motorista de um Volkswagen, Willaim Bruick, foi encontrado totalmente incinerado no interior do veículo, também sem quaisquer indícios de fogo ao redor do corpo!
George Turner
- Em Inglaterra um camião desgovernado caiu numa ribanceira, pelo facto de o seu motorista, George Turner, ter sido totalmente consumido pelas chamas, sem que houvesse quaisquer espécies de vestígios de incêndio na cabine do veículo.
- Na Flórida, EUA, uma mulher foi igualmente vítima de Combustão Humana Espontânea, o fogo veio do nada e matou a senhora sem mais nada destruir. O seu crânio, ao contrário do que acontece com os corpos carbonizados quando incham e explodem, ficou reduzido ao tamanho de uma pequena bola!
Sra. Boison
- A Sra. Boison, de 80 anos de idade, muito magra, e que, sabe-se, era consumidora de aguardente, havia alguns anos, estava sentada na sua cadeira junto á lareira. A sua criada ausentou-se por momentos, e quando voltou viu-a toda inflamada; gritou por ajuda a algumas pessoas. Deitaram água sobre a senhora, mas o fogo aumentou ainda mais, e não se extinguiu senão quando toda a carne ficou consumida. O esqueleto, ficou completamente negro na cadeira, a qual apenas ficou enegrecida.
Padre M.Bertholi
- Padre M.Bertholi, tendo feito grande exercício no decurso do dia, deitou-se muito cansado; passou um lenço por entre os ombros e a camisa, e, quando todas as pessoas se estavam a retirar, iniciou a leitura do seu breviário (Livro com os ofícios que os sacerdotes devem ler todos os dias). Alguns minutos apenas tinham decorrido, quando se ouviu, a partir do seu quarto, um estrondo extraordinário, acompanhado de gritos. As pessoas de casa que lhe acudiram acharam o padre estirado no chão e cercado de uma pequena chama, que se afastava pouco a pouco, e que enfim desapareceu. O braço direito e toda a parte direito do tronco ficaram profundamente desorganizados. O doente morreu no quarto dia. Disse, antes de expirar, que tinha sentido como uma pancada de bengala sobre o braço direito, e que ao mesmo tempo vira uma faísca sobre a camisa, que foi instantaneamente reduzida a cinzas, sem que o fogo atacasse os punhos. O lenço entre a camisa e a pele conservou-se em toda a sua integridade, e, sem o menor vestígio de queimadura. O barrete ficou inteiramente consumido, sem que entretanto um só cabelo fosse queimado. Não se sentia cheiro algum de carne queimada no quarto, não se percebia sequer qualquer fumo; só o candieiro, antes cheio de azeite, estava vazio, e a torcida em estado de incineração.
A medecina e o fenómeno
No século passado, o Dicionário de Medicina Popular e das Ciências Acessorias do Dr. Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, publicado em Paris, em 1878, já na 5ª edição, em livro muito utilizado pela classe médica da época, já registrava inúmeros episódios de Combustão Humana
Espontânea. Entretanto nas sucessivas edições do famoso dicionário, o verbete sobre esta estranha doença, foi retirado, talvez, para evitar o ridículo a que os médicos ficavam expostos, ao referir-se a tal doença.
Cita-se abaixo o texto da página 647 do Dicionário Chernoviz: "Certo número de factos bem observados provam de maneira inquestionável que algumas pessoas têm sido destruídas pelo efeito de um fogo, cuja natureza e origem não estão ainda bem determinadas.
Estas pessoas viram declarar-se a combustão de seus próprios corpos pela vizinhança de uma qualquer substância acesa, ordináriamente pouco activa, uma vela, um candeeiro, um cachimbo, etc. Ardia o corpo humano numa chama azulada, que a água, em vez de apagar, aumentava mais.
Depois da combustão ficaram algumas partes do corpo queimados e torrados, os outros foram inteiramente consumidos, reduzidos a cinzas, não deixando outro resíduo senão uma matéria gorda, fétida, e uma fuligem de cheiro penetrante.
Enquanto o corpo ardia, os objetos que o cercavam eram apenas prejudicados, e até em alguns casos a roupa vestida não era tão pouco consumida."
Dicionário de Medicina Popular e das Ciências Acessorias do Dr. Pedro Luiz Napoleão Chernoviz, publicado em Paris, em 1878.
Em 1851, o Barão J. F.Von Liebig colocou por terra a teoria de que tudo teria a ver com o consumo de álcool , mostrando que quando se injeta álcool em ratos e se ateia fogo, eles não pegam fogo de forma mais eficiente do que os ratos não tratados com esta medida.
As pessoas que mais provavelmente sofrem deste problema são mulheres obesas, com 70 anos ou mais, que vivem sozinhas. Pelo menos esta é a imagem que se faz dos casos relatados por Randles e Hough, no livro citado. Mas lembre-se: esses números são muito inexpressivos para se tirar uma conclusão estatística significativa.
Mais sobre: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JustusLi.html
Características
Existem muitos relatos de mortes atribuídas à CHE nos últimos 300 anos, porém poucas delas foram analisadas por especialistas. Os casos de mortes atribuídas à CHE por investigadores e contadores de histórias ao longo do tempo apresentam algumas características em comum:
A vítima é quase completamente consumida pelas chamas, geralmente no interior da própria residência;
os primeiros a encontrar os corpos carbonizados relatam ter percebido o cheiro de uma fumo adocicado nos locais onde o fenômeno ocorre;
os corpos carbonizados apresentam as extremidades (mãos, pés e/ou parte das pernas) intactas, mesmo que o dorso e a cabeça estivessem irreconhecíveis;
o local onde o corpo é encontrado mostra pouco ou nenhum sinal de fogo, salvo algum pequeno resíduo na mobília ou nas paredes.
Em casos raros:
Os órgãos internos da vítima permaneciam intactos, enquanto a parte externa era carbonizada;
alguns sobreviventes desenvolveram queimaduras estranhas no corpo, sem razão aparente, ou emanaram fumo sem que existisse fogo por perto.
Contudo, a possibilidade de que um corpo humano entre em combustão de forma espontânea é remota, por ser o corpo formado principalmente de água, e, apesar de ter metano e gordura, é muito difícil queimar um corpo; a cremação, por exemplo, requer temperaturas da ordem de 900 °C.
Investigações modernas
Um exemplo moderno é o de uma senhora com nome desconhecido. Em 1965 foi publicado um artigo intitulado "Um caso de combustão espontânea", pelo Professor David Gee, Chefe do Departamento de Medicina Legal da Universidade de Leeds.
A crença na ocorrência de Combustão Humana Espontânea é antiga.
Artigo do professor Gee diz respeito a uma mulher de 85 anos que caiu morta, em sua casa devido a um ataque cardíaco, a sua cabeça caiu no centro do lume que tinha acendido com carvão sendo o corpo grosseiramente incinerado, além do pé direito que estava nas tábuas danificadas no chão, ambos os braços e a perna esquerda haviam sido quase completamente destruídos.
Que a vítima foi morta antes do início de combustão foi sugerido a partir de uma análise das restantes partes do seu corpo, o que também mostra como incompleta parte do corpo da vítima havia sido destruída:
"As artérias carótida e coronária interna mostraram sinais de doença (*)ateromatosa.
Não estavam presentes partículas de fuligem na traqueia. O sangue do pé direito não continha carboxiemoglobina. "
Na sequência de um evento de Combustão Humana Espontânea, o corpo é normalmente mais gravemente queimado do que aquele que seria queimado num vulgar incêndio. As extremidades são geralmente intocados pelo fogo, enquanto o tronco sofre queimaduras graves. Apenas os objectos que ficam perto da vítima apresentam alguns vestígios de alta temperatura associados com a queima do corpo, o fogo nunca se espalha ou propaga para fora do corpo. As vítimas de onde a Combustão Humana Espontânea acontece na cama a roupa usada mal se tinha queimado, e outros materiais inflamáveis por perto, a apenas alguns centímetros de distância permanece intacta. Um depósito de fuligem gordurosa, cobre normalmente o tecto e as paredes, geralmente parando 3-4 metros acima da fonte de combustão mostram sinais de danos causados pelo calor, tais como velas derretidas e espelhos rachados. Temperaturas de cerca de 1.600 graus Celsius são normalmente necessários para queimar assim um corpo.
(*) - Ateromas são placas, compostas especialmente de lipídeos e tecido fibroso, que se formam na parede dos vasos. Acumulam-se progressivamente no vaso, podendo chegar a obstrução total do mesmo e, possivelmente, ocasionando isquemias teciduais.
Os ateromas são a manifestação de ateroesclerose (não confundir com arteriosclerose).
Experimentação científica
Em agosto de 1998, foi usado um porco morto enrolado num cobertor e colocado numa sala. Uma pequena quantidade de gasolina foi vertida sobre a manta para se iniciar o processo. Tudo isto foi filmado pela BBC, onde se começou a provar a teoria do "efeito pavio". O episódio foi intitulado "A questão da queima".
Depois de acender a gasolina, os pesquisadores deixaram queimar por si só. A temperatura do fogo foi regularmente registrada e nunca ultrapassou os 800ºCelsius
Teorias
Incêndios não costumam começar por si próprios e sem causa, ou seja por conta própria. Quando os investigadores procuram a causa dos incêndios, não assumem que a chama se acendeu a si mesma. Em vez disso, eles costumam suspeitam que uma pessoa, voluntáriamente ou não ou um raio a tenham causado. No entanto, admite-se que muitas coisas podem-se auto-inflamar sem exposição a chamas, sob certas circunstâncias – entre estas substâncias estão o pó de carvão, pilhas de compostagem e mesmo até trapos usados sujos de óleo.
Mas essa é uma questão totalmente diferente de afirmar que as pessoas podem de repente irromper em chamas, sem motivo aparente, e não há dúvidas de que o corpo humano pode efectivamente arder. Os crematórios diariamente reduzem o corpo humano a cinzas no curso de algumas horas. O mistério da Combustão Humana Espontânea está nas circunstâncias supostamente estranhas sob as quais as vítimas “pegam fogo”.