Aqui vai confrontar-se com o Insólito...
Mas o que é isso de Insólito?
Definição:
Insólito é um termo que se aplica a tudo o que não é normal, habitual ou esperado. Por outras palavras, insólito é algo fora do comum, extraordinário, que chama a nossa atenção.
De uma forma geral, podia traduzir-se por algo nunca visto antes, ou muito raramente visto.
Acredite que por aqui, "Insólito" é coisa que não vai faltar!
O que é isto da realidade?
O que é a verdade?
O que é o conhecimento?
As questões são diferentes dos conceitos?
Do outro lado do medo e da morte, a alma capta mais, do que não se vê?
Nunca se esqueça que a "questão" só se torna uma verdadeira questão, quando quem questiona já se deixou envolver por isso !
Insólito é um adjectivo que, pode ter vários significados:
1 - Não habitual, não comum, não usual;
2 - Que espanta; extraordinário;
3 - Anormal; anómalo.
- Habitual, comum normal, ordinário, tradicional etc
Abordagem
Ora, como podemos ver, o primeiro e segundo significados são relativamente neutros, ou até positivos na classificação do adjectivo. O terceiro é mais virado para o negativo.
É no entanto para esse lado que queremos ir... queremos abordar literalmente o "lado de lá das coisas".
Por exemplo um miúdo com 3 anos que toca tão bem piano como o principal solista de uma das principais orquestras mundiais... isto será uma coisa verdadeiramente insólita... mas não são este tipo de "habilidades humanas" que pretendo debater, antes sim, o outro lado das coisas, e isto claro está, em relação a todos os assuntos, para os quais o homem ao longo dos tempos, ainda não arranjou qualquer explicação plausível, mesmo à luz da actual tecnologia!
Exemplo:
- Existe vida depois da morte? quais são as evidências que o assunto tem a favor e contra?
Já reparou o olhar de soslaio e troça daqueles que o ouvem falar do assunto?... e então os testemunhos de pessoas credenciadas cujos depoimentos não são colocados em causa e cuja sanidade mental está a cima de qualquer suspeita? casos de pilotos militares e de linha comercial, astronautas, policias, controladores de tráfego aéreo... só para citar apenas alguns exemplos.
- A combustão humana espontânea? é realidade ou pura ficção? então e os cadáveres que têm sido uma evidência e cujas autoridades e médicas e policiais ainda não conseguiram explicar?
Os eventos insólitos serão então aqueles que não são nada frequentes, ou seja, são raros, pouco costumeiros, inabituais, inusuais, incomuns, anormais, contrariam o uso, os
costumes, as regras e as tradições, enfim, surpreendem ou decepcionam o senso comum, no que diz respeito às expectativas quotidianas correspondentes a dada cultura.
Em resumo são este tipo de temáticas que por aqui irão acontecer nas vizinhas páginas do nosso blog. Se já teve curiosidade em relação a estas matérias, então está no sitio certo. Seja bem-vindo, independentemente do estágio evolutivo em que se encontre no que toca a este mundo fascinante.
O que é a verdade? e a realidade?
Realidade (significa, "coisa") significa no senso comum "tudo o que existe". No sentido mais livre, o termo inclui tudo o que "é", seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, ou qualquer outro sistema de análise.
O real é tido como aquilo que existe fora da mente mas dentro da mente o conceito também se aplica. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível, existe e é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma, não negando a sua própria natureza. A realidade interna ao do ser, o mundo interior das ideias, embora na qualidade de coisa ficticía, imaginária, idealizada no sentido de ser ou tornar-se ideia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidade da sua existência mesmo enquanto imaginário, idealizado.
Quanto ao aspecto externo - o facto de poder ser percebida só pela mente - torna-se parte da interpretação da realidade, ou seja de uma aproximação à verdade. Agora a relação íntima entre realidade e verdade, o modo em como a mente interpreta a realidade... essa sim é já uma polémica antiga.
No senso comum realidade significa o ajuste que fazemos entre a coisa real e a imagem ou ideia que fazemos dessa mesma coisa. Quanto mais aproximadas estiverem uma da outra, mais a realidade coincide com a verdade e mais a "verdade se torna verdadeira".
Tudo o que vemos é somente tudo o que existe? ou há sempre algo mais que nos escapa? Foi exactamente tudo o que não se viu que afundou i Titanic!
Na interpretação ou representação do real, a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinamos parte do que consideramos ser um facto, acto ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido. Dessa forma, a construção das coisas e a nossa interpretação delas próprias dependem de um intrincado contexto em que tudo acontece.
O que vamos afinal aceitar como real? Sendo a realidade construída pelo sujeito que a interpreta; então ela não está à nossa frente directamente, mas sim num nível em que precisa de ser interpretada... é nessa interpretação pessoal que fazemos, que na maioria dos casos estamos(ou não) de acordo com a interpretação que os outros fazem, é aqui que as divergência nascem na análise das coisas.
A verdade é então (subjetiva) pode, às vezes, estar próxima da realidade ou não, dependendo das situações, contextos, das premissas de pensamento individual. Às vezes, aquilo o que observamos, na realidade, está mais preso a escolhas, que no fundo são somente um conjunto mais de normas e nem tanto de evidências.
Pode-se resumir então que é a nossa
formatação (normas e regras) enquanto seres sociais, quem dita a qualidade da nossa análise sobre as coisas, quando o que deveria suceder seria; perante um facto, reagirmos sem qualquer ideia pré concebida. Somos então traídos por um pré-julgamento que já temos à partida, e isso não é ser-se imparcial na análica lógica de um acontecimento.
Quer um exemplo?
Se voçê disser a um amigo seu que viu um falecido seu, o que vai pensar esse seu amigo?
Devido à sua formatação a "lógica dele" diz-lhe que isso não é possível! quando o que deveria fazer à partida, seria analizar a possibilidade do apuramento da "verdade verdadeira" e levar em linha de conta todas as variantes do fenómeno morte, incluindo a possibilidade da existência da alma e a sua materialização aos olhos dos vivos! e só depois, no fim da análise global do acontecimento, apurar a dita, "verdade verdadeira" e não a sua própria verdade...
O termo "verdade" não tem uma definição única sobre a qual a maioria de nós e estudiosos concordem, e várias teorias sobre a verdade continuam a ser debatidas. O objectivismo sustenta que as verdades são independentes das nossas crenças, excepto o que diz respeito ás sensações, o que é verdadeiro ou falso é independente do que pensamos que seja verdadeiro ou falso. Quando dois ou mais indivíduos concordam sobre a interpretação da experiência de um evento específico, um consenso sobre um evento e sua experiência começa a ser formada.
Se isto for comum a alguns indivíduos ou a um grupo maior, tornar-se-á, então, a "verdade" segundo um determinado conjunto de pessoas - a realidade do consenso. Assim, um grupo específico pode ter um certo conjunto de verdades, enquanto outro grupo pode ter um conjunto diferente. Isso permite que diferentes comunidades e sociedades tenham diferentes noções da realidade e da verdade sobre o mundo externo. A religião e as crenças das pessoas ou comunidades são um exemplo deste nível de realidade socialmente construída.
A verdade não pode simplesmente ser considerada verdade se um fala e o outro escuta, porque a falibilidade do individuo faz desafiar a ideia de que a certeza ou a objetividade são facilmente compreendidas. Para os anti-irrealistas, a inacessibilidade de qualquer verdade final ou objetiva significa que não há nenhuma verdade além do consenso socialmente aceito (Embora isto signifique que há muitas verdades, e não uma verdade única).