Introdução
- E se hoje fosse o nosso último dia na Terra?
- Como é morrer?
Nós somos distintos do corpo. Depois que o corpo perde aquela centelha de vida que o anima, morre, mas nós continuamos a viver, o que aconteçeu foi que deixamos para trás aquele "casaco velho e roto". A morte, portanto, não existe para a consciência, para a alma, foi somente deixado o seu invólucro corpóreo. Quando a morte chega, a alma é obrigada a deixar o corpo, momento no qual assume um novo corpo, como fez em vida ao deixar o corpo de bebé e assumir o corpo de criança, ao deixar o corpo de criança e assumir o corpo de adulto e ao deixar o corpo de adulto e assumir o corpo de idoso. Depois tudo ficará para trás, só levaremos as experiências que tivemos e o que aprendemos com elas.
Isso fará parte da nossa evolução, parte de nós enquanto essência que levaremos para os próximos corpos, naquela viagem com destino à perfeição.
Deixe que lhe diga que esta será provávelmente a expressão mais polémica deste Blog:
" A morte não existe, e é talvez a coisa mais fácil que algum dia terá para fazer! "
Vamos ás perguntas desconcertantes:
- Continuarei a existir após este acontecimento?
- Em caso afirmativo, onde e como existirei?
- Para onde vamos depois da morte?
- Os espíritos dos falecidos conseguem comunicar com os vivos?
- As aparições cuja missão é levar o paciente têm influência no próprio processo de morte?
- Só vivemos uma vida ou reencarnamos e experimentamos muitas vidas?
- Será isto tudo uma ilusão, uma pura mentira?
- E se for verdade como as evidências o confirmam?
- O que vêem os moribundos no seu leito de morte?
Não há portanto razões para temer a morte.
A propósito, na vida não há acidentes. As coisas aconteçem porque têem que aconteçer. Acredito que todos nós temos um espírito guia ou anjo da guarda que nos acompanha constantemente e nos ajuda na transição para o outro lado...
Seja lá isso o que for.
Só pode falar da vida depois da morte aquele que já conheceu a morte. Os recentes livros ou filmes que abordam este assunto, apoiam-se nos testemunhos de pessoas que estiveram clinicamente mortas de facto. Estes testemunhos podem confirmar uma forma particular e alterada da consciência humana em certas situações limite (coma, "morte-aparente", etc.). A maior parte regressa com vontade de mudar de vida.
A expressão “morte” refere-se apenas à forma. O Espírito é imortal. Nascimento e morte são, também, termos relativos. O que chamamos morte é, realmente, um nascimento no plano espiritual. O que chamamos nascimento é inversamente, temporariamente, uma morte no mundo espiritual. Quando esgotamos as possibilidades de uma vida é necessário evoluir e passar às esferas superiores pelo processo da morte, levando na bagagem os ensinamentos que tivemos neste plano.
Mistérios por Revelar - Vida depois da Morte - O que acontece depois da morte do corpo
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O mundo não nos ensina a morrer. A vida não nos ensina a viver. Alguns pensam que o importante é “fazer” e “ter”, mas mais cedo ou mais tarde, todos acabamos por perceber que não basta isso para conferir um sentido à nossa existência. É isso que se reconhece da boca dos doentes terminais... a mágoa de terem passado ao lado do essencial. Começa então a angústia, cheia de brumas vazias ou cheia de marés de memórias.
O que fazemos da vida?
Procuramo-nos, fugimos de nós, queremos saber quem somos… mas não temos tempo, a vida passa tão depressa…e por fim chega a morte. Na sua presença tomamos consciência de que a vida poderia ter sido diferente… mas é tarde… como pode alguém preparar a sua própria morte? Para os profissionais de saúde, chega-se a uma altura em que se começa a conviver com a morte como se fosse uma amizade antiga, intima. Mas, ainda assim, cada morte tem um cheiro próprio, uma proximidade distante, uma submissão muda que grita, suspensa até que o coração cesse de bater.
Todas as experiências das nossas vidas passadas estão inscritas na alma. Esta é especial, única e andará connosco permanente em todas as existências passadas, formando a base da nossa individualidade por toda a eternidade. A morte é ocasionada pela rutura da união entre a alma e o corpo. Depois da morte o espírito abandona o corpo denso, contudo (claro que não temos certezas) ao que se pensa, o período temporal deste estado é de cerca de três dias aproximadamente. O espírito permanece ainda em contacto com o corpo físico, por meio do chamado "Cordão Prateado", até se desligar de forma permanente.
Conhecendo os factos que se referem à morte, e utilizando devidamente este conhecimento, devemos preparar-nos para esse dia final, prestando desta forma um grande serviço aos amigos e conhecidos que morrem antes de nós.
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Realidade ou ilusão?
Hoje em dia, os progressos da medicina permitem aos médicos a ressuscitação de pessoas que há tempos teriam sido consideradas clinicamente mortas. Com efeito, a medicina, as intervenções cirúrgicas e a capacidade de monitorizar os sinais neurológicos mais débeis empurraram para mais longe o limiar da morte. O que ninguém previu foi o grande número de pacientes que recuperariam com histórias parecidas com a de Pam Reynolds: Narrativas de experiências extracorporais, viagens por túneis e encontros com anjos ou entes queridos já falecidos. Esse fenómeno foi rotulado de experiência de quase morte (EQM).
A princípio, quase todos os médicos ignoraram esse tipo de relatos. A explicação médica convencional era de alucinações provocadas por alterações no cérebro moribundo. Essa interpretação punha, porém, um problema: alucinações dessas só poderiam ocorrer se se mantivessem algumas funções cerebrais.
A partir do momento em que o eletroencefalograma não acusa mais do que uma linha recta, o cérebro estaria sensivelmente nas mesmas condições que um computador com a corrente desligada e os circuitos isolados. Não poderia nem ter alucinações, nem fazer fosse o que fosse.
Drª Susan Blackmore
O aparente paradoxo da ocorrência de perceções em casos de EQM, quando não existe um cérebro funcional para as apreender, deixou cientistas, teólogos e pessoas comuns em busca de respostas. Se as teorias científicas habitualmente aceites sobre vida, morte e consciência estiverem correctas, esse tipo de experiências não devia, pura e simplesmente, acontecer. Razão por que há quem argumente que a ciência tem de admitir a possibilidade de que as EQM sejam uma prova da existência da alma.
Outros continuam cépticos. Foi pedido a uma investigadora britânica, a Dr.ª Susan Blackmore, um parecer sobre a EQM de Pam Reynolds. «Se o caso que descreve é verdadeiro», respondeu Blackmore por correio electrónico, «toda a ciência teria que ser reescrita.»
No entanto, Susan Blackmore parte do princípio de que o relato não é verdadeiro. Com base em trinta anos de pesquisa sobre todo o tipo de reivindicações paranormais, diz que, em todos os casos que investigou anteriormente, não havia provas dos fenómenos ou, então, havia outras explicações. «Só posso dizer-lhe que a minha convicção... é que esse caso não aconteceu precisamente assim.»
No seu livro sobre EQM, "Dying to Live", Blackmore sublinha que alguns aspectos da experiência de quase morte, incluindo o túnel e as experiências extracorporais, podem ser induzidos por acontecimentos estritamente fisiológicos. Por exemplo, durante uma operação ao cérebro com anestesia local, alguns pacientes relatam visões a partir de uma perspectiva «extracorporal». Há também relatos de experiências semelhantes sob a influência de LSD, ópio, haxixe e drogas anestésicas. Susan Blackmore sublinha que em fases de stress o cérebro produz uma grande quantidade de substâncias opiáceas próprias, chamadas endorfinas, e argumenta que as provas apontam para que as experiências extracorporais e todos os outros aspectos das EQM, por muito reais que pareçam, não sejam senão o fruto de um cérebro em derrapagem.
Então agora pergunto eu do alto da minha ignorância:
- Então Drª Susan Blackmore, como é que um cérebro "em derrapagem" consegue descrever promenores reais efectuados pelas equipas médicas, actos tão simples como deixar cair uma pinça ao chão, sendo esta apanhada por determinada pessoa, cujo vestuario, sexo e hora, é descrito na integra com verdade absoluta e na integra pelo paciente anestasiado e clinicamente morto?
- Uma coisa é o cérebro estar inundado por drogas administradas pelos médicos e motivar os doentes a "pensar" que sentiram isto ou aquilo, outra coisa completamente diferente é ter a consciência de um acontecimento exterior ao próprio cérebro, enquanto o corpo se encontra clinicamente morto. Existem mesmo relatos em que os pacientes reportam acontecimentos que têem lugar fora da sala onde se desenrola a açcão.
Mas o Dr. Michael Sabom, cardiologista e investigador de EQM's, comparou o que Pam Reynolds afirma ter visto no relatório cirúrgico de Spetzler e descobriu que, durante o período em que Reynolds tivera a experiência do túnel, não possuía qualquer tipo de actividade cerebral.Tal como o computador desligado de que falámos anteriormente, para todos os efeitos práticos e teóricos durante esse período o cérebro de Pam Reynolds estava morto. Ora um cérebro morto não pode derrapar. Nem ter alucinações, ou reagir a anestésicos ou a qualquer outra droga. Segundo Sabom, «ela correspondia a todos os critérios clínicos de morte.
-Não tinha sangue no corpo.
-Não tinha quaisquer sinais vitais.
Então, estava morta! e, se estava morta, que experiência foi essa que vivenciou nesse estado?»
EQM
«Não sou eu, é só o meu corpo.»
Dr. Barbara Romero
A Dra. Barbara Rommer, interna do Hospital de Fort Lauderdale, Florida, encontrou pela primeira vez um paciente que tivera uma EQM durante o seu estágio no início dos anos de 1970. Desde então, já entrevistou mais de 300 pessoas que relataram ter tido experiências de quase morte e já escreveu dois livros sobre o tema.
Embora o seu ponto de vista não coincida com o dos seus pares no universo da medicina, as entrevistas convenceram-na de que há algo mais, algo que continua a viver após a nossa morte.
«Quando entrevistava essas pessoas, elas manifestavam o desejo de falar com outras que tivessem tido a mesma experiência», diz ela. Em resultado disso, organizou um grupo de apoio mensal destinado a pessoas que tivessem tido EQM. Trata-se de um dos maiores grupos do mundo no género.
Queria ouvir as histórias deles, pelo que assisti a uma das reuniões do grupo. Dúzias de homens e mulheres com aspecto normalíssimo, a maioria de meia-idade,
reuniram-se para partilhar experiências sobre algo que, para eles tinha sido uma viagem espiritual que lhes mudou a vida.
Caso 1
Robert Millman conta que o seu coração parou durante um ataque cardíaco. «A dor desapareceu. Dei por mim a pairar sobre o meu corpo, a olhar para mim próprio, a
ver-me estendido na maca enquanto me aplicavam os desfibriladores.» E diz que aquele encontro com a morte o transformou numa pessoa mais generosa depois de uma vida de egoísmo.
Caso 2
Rechonchuda e animada, Hedy Cushman conta que quase morreu durante uma cesariana. E quando isso aconteceu, diz ter encontrado um painel de juízes celestiais. «Eles disseram, “ Vamos mandar-te regressar, porque ainda não aprendeste as tuas lições na vida.” »
Caso 3
Ken Amick, empresário de material tecnológico, de voz suave, fala de uma EQM em consequência de uma reacção alérgica, durante a qual diz ter deixado de respirar e ter ficado roxo. «Conseguia ver as cores e era capaz de ouvir e de sentir emoções, como medo ou alívio.» Faz uma pausa, como se estivesse a reviver a experiência.
«O que é aquela "coisa" roxa estendida na mesa?
Sou eu?
Sei que sou eu mas olhar para ela assusta-me. Mas não sou mesmo eu; é apenas o meu corpo.»
Embora nenhum deles possua documentação médica que ateste terem estado clinicamente mortos, isso não lhes parece essencial. É a experiência de quase morte e o seu significado que os fascina.
Barbara Rommer diz que os membros desse grupo encontram conforto no conhecimento de que não são os únicos e de que não estão loucos. As suas histórias podem parecer bizarras, mas não são assim tão invulgares. São ecos dos relatos de EQM feitos por pessoas em toda a parte do Mundo.
Novas provas, novas teorias
Embora a maioria dos investigadores médicos (nem morta se deixasse apanhar a dizer a palavra «alma»), são alguns os que acham que as teorias sobre reaçcões do cérebro moribundo não explicam adequadamente os fenómenos e que especulam sobre a possibilidade de as EQM serem prova, não de uma vida após a morte, mas de algo não menos surpreendente: que a consciência não reside apenas no cérebro.
Mais...
Num estudo publicado em Dezembro de 2001 no jornal médico britânico The Lancet, um cardiologista holandês, o Dr. Pim van Lommel, relata a EQM de uma vítima de 44 anos com paragem cardíaca. O doente, clinicamente morto, foi levado de ambulância para o hospital, onde os médicos reanimaram o seu coração com desfibriladores. Uma enfermeira tirou-lhe a dentadura a fim de o puderem entubar, colocando-a numa gaveta.... Quando estabilizou, foi levado para a unidade de cuidados intensivos.
Uma semana depois, o homem viu a enfermeira que lhe tirara a prótese dentária e reconheceu-a, embora o seu estado durante o único contacto anterior que tivera com ela oscilasse entre o coma e a morte clínica.
«Você tirou-me os dentes da boca e colocou-os numa gaveta, declarou ele, dirigindo-se à enfermeira. Descreveu também correctamente outros acontecimentos que afirmava ter visto enquanto esteve desencarnado.»
Dr. Pim van Lommel
Van Lommel e os seus colegas de investigação entrevistaram esse homem e 343 outros sobreviventes de paragens cardíacas, num esforço para medir a frequência das EQM «Dezoito por cento têm histórias de uma consciência perfeitamente desperta», diz Van Lommel. Esses pacientes descreveram tudo, desde um sentimento geral de paz até EQM completas.
Um estudo mais pequeno, conduzido por investigadores ingleses do Hospital Geral de Southampton e publicado no jornal Resuscitation, revelou que mais de 11% dos pacientes reanimados após sofrerem paragens cardíacas relatavam ter tido EQM.
Tanto Van Lommel como os investigadores britânicos exprimiam a convicção de que esses resultados apontam para a existência de consciência na ausência de funcionamento cerebral. «Pode comparar-se o cérebro a um televisor», diz Van Lommel. «O programa não está dentro do televisor.»
-Então, onde está a consciência?
-Estará em todas as células do corpo?
«Penso que sim», responde Van Lommel. «Sabemos que morrem 35 000 células por segundo. E que todos os dias morrem 50 biliões de células.» Van Lommel sublinha que essa intensiva renovação celular significa que, ao fim de algum tempo, práticamente todas as células que «me» compõem, ou que o compõem a «si», são novas. No entanto, nós não nos sentimos diferentes daquilo que sempre fomos...
« Isto implica que deve haver uma espécie de comunicação entre todas as nossas células ».
Por outras palavras, todas as nossas células, não apenas as células cerebrais, mas todos os triliões que possuímos nos nossos músculos, no nosso esqueleto, nos nossos órgãos, na pele, no sangue, «comunicam» umas com as outras, numa espécie de rede o que permite que a nossa experiência de consciência permaneça intacta, mesmo depois da morte de biliões de células velhas e da produção de outros tantos biliões de células novas.
Se assim for, então as células que ainda estão vivas depois da morte do cérebro, podem mesmo formar a consciência através da qual apreendemos esses acontecimentos, por outro lado, completamente inexplicáveis.
Essa hipótese pode afastar-nos da interpretação das EQM como provas de uma vida após a morte. Mas abre novos horizontes fascinantes e uma fascinante caixa de Pandora por si só.
Que implicações teria a persistência de consciência após a morte do cérebro?
Deveríamos, por exemplo, repensar a colheita de órgãos para transplante a partir de pessoas em morte cerebral?
As EQM podem obrigar-nos a reabrir uma série de perguntas para as quais julgávamos já possuir respostas:
O que é a morte?
Onde está a consciência?
Será que a ciência pode encontrar a alma?