Quem tem razão? O médium, que fala das suas experiências sobre reencarnação e espíritos de mortos, ou o cristão, que acredita na esperança de ser ressuscitado como revelam as escrituras Sagradas ?
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*Mistérios por Revelar - Reencarnação - UMT1-174 - Relatos de crianças das suas vidas passadas
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Reencarnação é no fundo o conceito segundo o qual uma porção do nosso "Ser" é capaz de sobreviver à morte fisíca do corpo. Chamada consciência, espírito ou alma, essa porção de nós, seria capaz de ligar-se sucessivamente a diversos corpos para a consecução de um único fim específico: a evolução espiritual.
O astrónomo e astrobiólogo Carl Sagan, no seu penúltimo livro, escreveu:
“No momento em que escrevo, há três reivindicações no campo (paranormal) que, na minha opinião, merecem um estudo sério”, sendo o terceiro :
“que crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma vida anterior que, após a verificação, se mostram precisos e que elas não poderiam ter esse conhecimento de nenhum outro modo que não pela reencarnação”.
Como sabemos que tudo isto é verdade?
Um exemplo:
Uma criança fala uma lingua que não é a sua ou dos seus pais.
Imagine por breves instantes que a sua lingua materna é o Português.
Será natural que quando o seu filho começa a sua aprendizagem linguística, o faça em português, certo?
Então e se ele ao invés disso, começar a falar Chinês! acha isso natural? Como será possível explicar então que o seu filho fala uma lingua que não é a sua?
Acha que uma das possíveis explicações (ainda que absurda no entender de muitos) possa passar pelo facto de ele ter sido Cidadão Chinês, na vida anterior?
Pode fazer sentido certo?
E se para si nada disto fizer sentido, qual é a explicação de um facto real e idesmentível que presenciou?
Bem adiante...
A reencarnação pode ser definida como a acção de uma alma encarnar-se sucessivas vezes em corpos diferentes, ou seja, a alma não entra num estágio final com a morte do corpo, volta sempre a um ciclo de renascimentos. Heródoto menciona esta doutrina como sendo de origem egípcia, sendo que neste conceito a reencarnação dava-se instantaneamente após a morte, passando a alma para um corpo que estava nascendo.
Hoje pensa-se que a alma poderá não voltar a um corpo depois da morte fisíca de uma forma imediata, mas sim posteriormente, depois de estarem concluídos, por assim dizer, um conjunto de aspectos.
A reencarnação encontra defesa na filosofia desde Pitágoras. Atualmente, este conceito é aceito por filosofias e religiões do mundo todo, em especial na Ásia. É chamada também de transmigração da alma ou metempsicose (esta última denominação é mais encontrada em filosofias orientais em que se admite que alma pode regressar também em corpos de animais).
A reencarnação é um dos pontos fundamentais de religiões do Egito Antigo, do Hinduísmo (que já pregava esse conceito 5 mil anos antes de Cristo), do Budismo, Jainismo, Sikhismo, Taoísmo, do Culto de Tradição aos Orixás, ainda de várias tradições indígenas, Vodu, da Cabala judaica, Rosacrucianismo, Espiritismo e das suas dissidências, da Teosofia, Wicca, Eckankar, Cientologia, filosofia pitagórica, filosofia socrática-platônica, etc. Existem vertentes místicas do Cristianismo como, por exemplo, o Cristianismo esotérico, que também admitem a reencarnação. É comum a concepção de que o Budismo pregue a reencarnação, no entanto essa noção tem sido contestada por algumas fontes budistas.
A crença na reencarnação também é parte da cultura popular ocidental, e sua representação é frequente no cinema.
A crença na reencarnação tem as suas origens nos primórdios da humanidade, nas culturas primitivas. De acordo com alguns estudiosos, a ideia desenvolveu-se de duas crenças comuns que afirmavam que:
- Os seres humanos têm alma, que pode ser separada de seu corpo, temporariamente durante o sono, e permanentemente na morte;
- As almas podem ser transferidas de um organismo para outro.
Segundo Diodoro Sículo, Pitágoras lembrava-se de ter sido Euforbo, filho de Panto, e que foi morto por Menelau na Guerra de Troia.
Entre as tentativas de dar uma base "científica" a essa crença, destaca-se o trabalho do psiquiatra Dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, que recolheu dados sobre mais de 3.000 casos em todo o mundo que evidenciariam a reencarnação . Os resultados foram muitíssimo expressivos.
Segundo os dados levantados pelo Dr. Stevenson, os relatos de vidas passadas surgem geralmente aos dois anos de idade, desaparecendo com o desenvolvimento do cérebro. Uma constante aparece na proximidade familiar, embora haja casos sem nenhum relacionamento étnico ou cultural. Mortes na infância, de forma violenta, aparentam ser mais relatadas. A repressão para proteger a criança ou a ignorância do assunto faz com que sinais que indiquem um caso suspeito normalmente sejam esquecidos ou escondidos pela família.
Influências comportamentais como fragmentos de algum idioma, fobias, depressões, talentos precoces (como no caso das crianças prodígio), etc, podem surgir, porém a associação peremptória desses fenómenos com encarnações passadas no entanto tudo isto continua a carecer de fundamentação científica consistente.
Dos trabalhos desenvolvidos por Dr. Stevenson sobre a reencarnação, destaca-se as obras Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação e "Reencarnação e Biologia: Uma Contribuição à Etiologia das Marcas de Nascença e Defeitos de Nascença".
A transmigração das almas ou metempsicose é uma interpretação da reencarnação, seguida por alguns adeptos de ensinamentos orientais, que propõe que o homem pode reencarnar de modo não-progressivo, em animais, plantas ou minerais. Esse conceito é muitas vezes entendido literalmente no verdadeiro sentido das palavras, mas muitas tradições orientais entendem esse conceito de uma forma mais mítica, ou seja, significa que quem vive de forma primitiva, satisfazendo apenas seus desejos primitivos pode reencarnar futuramente, mesmo como animal. O Espíritismo não coloca a metempsicose como uma forma possível de reencarnação; Allan Kardec refuta-a n'O Livro dos Espíritos, através da síntese de diversas comunicações mediúnicas (com os espíritos) e do uso de provas lógicas, em concordância com a cientificidade da doutrina.
Para o Espíritismo, as reencarnações levam sempre à evolução: o ser parte dos estados mais materiais (mineral, vegetal e animal) para se tornar consciente de seu caminho no estado humano; daí, evolui para a entrega ao saber, à moral e à verdade, conquistando estados mais imateriais e puros (angelicais). Essa sequência pode realizar-se em mais ou menos tempo, em mundos diferentes e em estados vitais diferenciados.
De acordo com o mundo (a crença de vida fora da Terra é parte do Espíritismo, porém de forma diferente das teorias ufológicas e exobiológicas).
Tanto a Igreja Católica como os protestantes em geral denunciam a crença na reencarnação como herética.
As Testemunhas de Jeová rejeitam a ideia de reencarnação. Ao contrário disso, as Testemunhas de Jeová creem no que a Bíblia ensina em «Há-de haver uma ressurreição»(Actos 24:15). Elas acreditam que a alma humana não é imortal, mas sim mortal e destrutível. A morte como sendo o oposto da vida, isto é, a inexistência em contraste com a existência. Deus disse claramente que os mortos voltariam para o lugar de onde vieram — o pó da terra: «Dele foste tomado. Porque tu és pó e ao pó voltarás» (Gênesis 3:19).
Assim, as Testemunhas de Jeová acreditam e ensinam que os mortos estão num estado de inexistência e que a mesma pessoa voltará a viver, não no mundo como está hoje, mas num mundo purificado por Deus, numa sociedade realmente justa, no futuro, aqui mesmo na Terra e receberão a vida eterna como humanos perfeitos.
O cristianismo esotérico, por outro lado, admite e endossa abertamente a reencarnação - que é, inclusive, um dos pilares de sua doutrina. As teses reencarnacionistas, portanto, independentemente de serem correctas ou não, não encontram apoio na tradição judaico-cristã, cuja ortodoxia doutrinária as considera, na verdade, importações de outras tradições, tal como o hinduísmo e o budismo.
Existem provas históricas de que a doutrina da reencarnação contava com adeptos no antigo judaísmo, embora somente após escrita do Talmud - não há referências a ela neste livro, tão pouco se conhecem alusões em escrituras prévias. A ideia da reencarnação, chamada gilgul, tornou-se comum na crença popular, como pode ser constatado na literatura iídiche entre os judeus ashkenazi. Entre poucos cabalistas, prosperou a crença de que algumas almas humanas poderiam reencarnar em corpos não-humanos. Essas ideias foram encontradas em diversas obras cabalísticas do século XIII, assim como entre muitos escritos místicos do século XVI. A coleção de histórias de Martin Buber sobre a vida de Baal Shem Tov inclui várias que se referem a pessoas que reencarnaram em vidas sucessivas.
O espíritismo é grande divulgador da doutrina da reencarnação a maioria dos países ocidentais, defendendo que a reencarnação é um processo obrigatório até o espírito não precisar mais reencarnar e isso se aconteçe quando se torna um espírito puro.
A reencarnação é uma oportunidade para o espírito se aperfeiçoar, intelectualmente, através do trabalho e estudo, e moralmente, através do amor ao próximo, ou seja, caridade. Assim, ela é vista como uma bênção pelo espírito, pois é uma oportunidade de progresso. Além de trabalhar para o seu desenvolvimento, o espírito quando reencarna, também vêm expiar as faltas que cometeu em encarnações anteriores. Por exemplo, um assassino em série poderá reencarnar sem os braços e sem as pernas, para que aprenda a amar mais o seu próximo, pois nessa condição precisaria constantemente dos outros; ou por exemplo, uma mãe que menosprezou o seu filho, poderia reencarnar numa família que a menosprezasse, compelindo-a a repensar seus actos. Cada reencarnação é minuciosamente planeada pelos espíritos superiores, para dar a máxima oportunidade do espírito reencarnante se desenvolver, e obter o máximo de proveito de sua encarnação.
Para o Espíritismo, a reencarnação é uma prova da justiça de Deus, que dá inúmeras oportunidades para o espírito se aperfeiçoar, ao invés de mandá-lo para o céu, ou o inferno eterno porque simplesmente nasceu numa família que não lhe deu a educação adequada. Segundo essa mesma doutrina, se o espírito se entrega à corrupção dos valores ético-morais, ele terá "incontáveis" oportunidades de se aperfeiçoar, angariando parte das consequências funestas, pelos crimes que cometeu, para as suas próximas reencarnações.
A crença na sobrevivência da consciência após a morte é comum e tem-se mantido em toda a história da humanidade. Quase todas as civilizações na história tem tido um sistema de crença relativo à vida após a morte. Cientificamente, entretanto, não existe qualquer facto que prove ou refute a hipótese.
As investigações científicas sobre a reencarnação acontecem de forma relativamente ampla desde os anos 60 e constituem um ramo da Parapsicologia.
Apesar de muitas pesquisas concluírem resultados favoráveis à reencarnação , até o momento não se conheçe nenhum processo físico testável pelo qual uma personalidade pudesse sobreviver à morte e deslocar-se para outro corpo. De modo que cientistas defensores da teoria reencarnacionista, como Ian Stevenson, Jim Tucker,Erlendur Haraldsson e Brian Weiss, reconhecem tal limitação e atribuem a possível existência de tais fenômenos a processos até o momento não provados através do método científico.
A ciência, em geral, não se presta a provar ou não a reencarnação ou a ressurreição. Isto porque o aspecto subjetivo que sustenta as ideias da ressurreição e da reencarnação dificulta eventuais demonstrações científicas, fazendo tais ideias aportarem então no âmbito da fé e da crença, o que não significa necessariamente qualquer falta de mérito de qualquer uma delas, senão que se limitam ao campo da fé e da experiência individual. Por mais evidentes que possam parecer determinados relatos, cientificamente, sob os actuais domínios do conhecimento científico estrito, não estão provados.
Vários pesquisadores argumentam que as as experiências de quase-morte tendem a aumentar a crença na reencarnação.
Até por volta da década de 60, a EQM costumava ser considerada pela ciência estrita como um assunto vulgar, fruto de lendas, crendice popular ou religiosidade. No entanto, na década de 1970, pesquisas como a do doutor Raymond Moody e a da doutora Elizabeth Kubler-Ross, principalmente após a publicação dos best-sellers Vida Depois da Vida e Sobre a Morte e o Morrer, respectivamente, levaram ao início de uma corrente de pesquisas em todo o mundo sobre o fenômeno. Mesmo com tanto interesse e a presença de numerosos relatos anedóticos, ainda não há qualquer comprovação científica sobre a realidade das experiências de quase-morte. Entre os cientistas que pesquisam o assunto, há os que interpretam as experiências como reações do cérebro (visão monista) e há os que interpretam tais experiências como prova ou evidência de que aconsciência não é produzida pelo cérebro (posição dualista); e de que existe vida após a morte.
Muitos pesquisadores, como a psicóloga Susan Blackmore e o anestesiologista Lakhmir Chawla, acreditam na teoria de que as EQMs são alucinações complexas causadas pela falta de oxigénio no cérebro durante a etapa final do processo de morte. No entanto, muitos outros pesquisadores, como os psiquiatras Raymond Moody e Bruce Greyson, discordam das teorias materialistas e defendem teorias que interpretam as experiências como evidências de que a consciência do ser humano existe independentemente do cérebro, argumentando principalmente que muitas pessoas demonstram percepções extrassensoriais com precisão em seus relatos de EQM (como por exemplo o famoso caso de EQM da cantora Pam Reynolds) e que não há sinais de funções mentais prejudicadas nas situações clínicas em que as EQMs ocorrem.
Há, por exemplo, uma pesquisa efectuada mundialmente pelo falecido professor de psiquiatria canadiano da Universidade de Virginia Ian Stevenson, desde os anos 1960, com dados de mais de 3.000 casos investigados que sustentariam a reencarnação . O médico psiquiatra Jim Tucker continua o trabalho de Stevenson relacionado ao tema.
Incentivado por Stevenson nos anos 80 a iniciar uma pesquisa sobre reencarnação, o psicólogo e parapsicólogo Erlendur Haraldsson também produziu vários estudos notórios favoráveis ao tema em diferentes países.
Um outro grande pesquisador e defensor da reencarnação foi o engenheiro e parapsicólogo Hernani Guimarães Andrade, como pode ser constatado por exemplo nos seus livros "Reencarnação no Brasil" (1988) e "Renasceu por Amor" (1995). Inclusive, os arquivos de Ian Stevenson sobre reencarnação abrigam casos brasileiros estudados inicialmente pelo Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), fundado por Andrade.
Note-se que ao relacionar o Perispírito com os relatos de crença de que o corpo físico de alguém apresentaria marcas "explicáveis" por acontecimentos ocorridos em vidas passadas, veremos que os casos relatados representam fielmente a Doutrina Espírita sistematizada por Allan Kardec.
Há cépticos que criticam tais estudos de casos, por melhor descritos que sejam, alegando que são evidências anedóticas colectadas retrospectivamente de modo que não eliminam a possibilidade de fraude. De facto, normalmente não há muito controle contra a fraude, porém os reencarnacionistas apontam que existem características típicas de tais casos que seriam difíceis de serem fraudadas, tais como os defeitos e as marcas de nascimento, e as fobias demonstradas pelas crianças. No entanto, tais casos são descritos retrospectivamente - uma fobia específica, determinada marca de nascença ou preferências pessoais, são explicadas encontrando-se relatos de pessoas que morreram de determinada forma, tiveram algum tipo de lesão ou tinham determinadas preferências.
Tais céticos são contestados pelos estudiosos da reencarnação sob o argumento de que Relato de Casos Anedóticos não é a mesma coisa que Estudo de Casos. E simples Estudo de Casos não é a mesma coisa que Estudo de Casos com Tentativa de Controle de Variáveis Envolvidas e Tentativa de Avaliação Quantitativa. Os estudos CORT (Cases of Reincarnation Type – Casos do Tipo Reencarnação) não estariam incluídos na primeira categoria (que é a mais fraca), nem na segunda (de força mediana). Eles fariam parte do terceiro grupo, que possui força bem superior: Estudo de Casos com Tentativa de Controle de Variáveis Envolvidas e Tentativa de Avaliação Quantitativa.
Recentemente, o cético Richard Wiseman tentou reproduzir as demais características dos CORTs por meios normais, sem sucesso. Nas palavras do pesquisador Jim B. Tucker, o estudo de Wiseman "demonstra que a coincidência fracassa em explicar partes importantes dos casos, embora a sua intenção tenha sido mostrar o oposto". Tucker considera também que tal estudo demonstra que a fraude não pode ser aplicada aos casos resolvidos com registos escritos antes das verificações. Além disso, já foi possível fazer testes controlados numa minoria desses casos. Tucker cita dois desses casos no seu livro Life Before Life (2005):
Gnanatilleka Baddewithana e de Ma Choe Hnin Htet
e argumenta que tais casos enterrariam de vez as críticas dos cépticos de que a fraude ou a coincidência seriam explicações razoáveis para os CORTs.
Alguns críticos também argumentaram que casos de reencarnação não são particularmente interessantes por causa da possibilidade de eles podem ter sido "embelezados" quando a família da criança entra em contacto com a família da personalidade prévia antes da documentação das memórias de renascimento da criança ter sido feita, aumentando a possibilidade que o intercâmbio de informação entre as duas famílias possa ser o responsável para as memórias detalhadas da criança, e não reencarnação (por fraude e/ou falsas memórias).
Esta hipótese, embora plausível em alguns casos, foi rejeitada pelo outro avanço principal na pesquisa de reencarnação, o de localizar casos em que documentação é feita antes de tentar achar a família da personalidade prévia, o que não impede necessariamente fraudes ou simples coincidências. Embora seu número seja pequeno, tais casos parecem fornecer um argumento mais forte a favor da reencarnação. O Dr. Stevenson (1974) foi um dos primeiros a localizar casos como estes, e outros independentemente foram encontrados por Mills, Haraldsson, e Keil (1994), e mais recentemente por Keil e Tucker (2005).