O Caso Roswell, ou incidente de Roswell é um dos casos mais
famosos da ufologia mundial, senão mesmo o mais famoso de todos.
No dia 8 de julho de 1947, em Roswell (Novo México, Estados Unidos), o jornal Roswell Daily Record publicou na sua primeira página a notícia de que o 509º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea dos Estados Unidos havia recolhido e tomado posse dos destroços de um disco voador:
Eis a manchete do Roswell Daily Record:
"A RAAF (Roswell Army Air Field, Aeródromo Militar de Roswell) captura disco voador em rancho na região de Roswell".
A notícia causou agitação na cidade, mas curiosamente, no dia seguinte era o mesmo jornal a desmentir toda a história:
"A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico".
Os destroços haviam sido encontrados originalmente pelo fazendeiro William Macdonald, que deu uma entrevista ao Roswell Daily Record contando como terá acontecido o achado, o que motivou a noticía publicada no dia 9 de julho de 1947.
Afirmou:
"No dia 2 de julho, enquanto andava a cavalo pela fazenda, com o seu filho Vernon de 8 anos, deparou-se, a cerca de 12 km do rancho em que vivia, com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material mais tarde, na companhia da sua esposa e filho Victor de 14 anos, no feriado do 4 de Julho."
Nesse mesmo dia contou a sua história aos vizinhos Floyd e Loretta Proctor, que o informaram que alguns jornais ofereciam até 3.000 dólares por uma prova dos chamados “discos voadores”, assunto que ainda causava furor na imprensa devido às declarações do piloto e empresário Kenneth Arnold fizera um mês antes.
Nota:
Repare-se que este fazendeiro, estava habituado a encontrar restos de balões meteorológicos, saberia portanto a diferença entre os restos de balões e outros destroços completamente diferentes... logo não os recolheria, à imagem do que fazia com os outros que observava de quando em vez. Mas estes recolheu-os!
Kenneth Arnold relatou que, ao sobrevoar o estado do Oregon, avistou, o que seriam "aeronaves" voando em formação, e descreveu o movimento como discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa pegou no termo e cunhou pela primeira vez o termo “Disco Voador”, exercitando inconscientemente a população a olhar os céus com mais atenção, o que fez aconteçer quase mil relatos de avistamentos de UFO's nas semanas seguintes. Falou-se que o piloto teria visto apenas aves no seu trajecto migratório..
Kenneth Arnold
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Nota:
- Desde quando é que um piloto com anos de experiência não sabe destinguir a diferença que possa haver entre aves e os discos voadores metálicos própriamente ditos?
- Ao que se sabe as condições climatéricas naquele dia eram perfeitas, o que permitiria uma excelente visibilidade, e o movimento das asas das aves apresentam oscilações de movimento perfeitamente identificaveis.
- Os discos por seu turno movimentam-se de uma forma completamente diferente. Outro facto curioso seria a diferença perfeitamente notória entre a velocidade das aves e os supostos discos voadores. O piloto referiu a passagem dos objectos a uma velocidade estonteante em relação á sua própria aeronave.
Em 7 de julho de 1947, Brazel dirigiu-se até delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o Major Billyard Ray Cyrus e o capitão Sheridan Cavitt, ambos do 509º Grupo de Bombardeiros, com o intuito de analisarem os destroços.
O material foi transportado para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história continuou a espalhar-se, dando origem à manchete do Roswell Daily Record do dia 8. No dia seguinte, o Exército tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.
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Nota:
Ao que se sabe o Disco voador que se despenhou, teve muito provávelmente uma qualquer avaria causada ou pelo menos potenciada pela tempestade que se fazia sentir naquele dia. Quando a Força Aérea afirma que os destroços recolhidos pertenciam a um balão meteorológico, afigura-se como muito pouco provável essa possibilidade, já que não é crível que fossem lançados balões meteorológicos numa altura em que uma grande tempestade se aproximava...
A história do disco acidentado havia sido esquecido até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel (Oficial dos Serviços Secretos e Piloto de combate), sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman procurou-o. Inicialmente as informações de Marcel foram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores acabaram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tabloide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim, o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.
Stanton Terry Friedman Maj Jesse Marcel
Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena.
São exemplos:
The Roswell Incident (1980) - Charles Berlitz &William Moore
UFO crash at Roswell (1991) - Kevin Randle & Donald
The truth about the UFO crash at Roswell (1994) - K.Randle & Donald
Crash at Corona (1997) - Don Berliner & Stanton Terry Freadman.
Ainda que divergissem nalguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria ficado acidentada. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido, na verdade, encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.
Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que se teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas, o número bem como a descrição dos materiais envolvidos.
Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a encobrir o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de “Magestic 12”, coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Verdade? Mentira?
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Em 1994, Steven Schifft, congressista do Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office – Escritório Geral de Auditoria) que procurasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou dois relatórios conclusivos sobre o caso:
- O primeiro, de 25 páginas, intitulado O relatório Roswell: A verdade diante da ficção no deserto do Novo México, foi publicado ainda em 1994 e concentra-se na origem dos destroços encontrados.
- Já o segundo, publicado três anos depois e denominado O incidente de Roswell: Caso encerrado, aborda os relatos de corpos de alienígenas. No primeiro relatório a USAF afirmava que os restos encontrados eram de balões do Projecto Mogul, altamente secreto, projectado para detectar possíveis testes nucleares soviéticos (o primeiro teste nuclear soviético só aconteceria em 1949). Para isso, detectores acústicos de baixa frequência eram colocados em balões lançados a altas altitudes.
Os pesquisadores do Projeto Mogul ainda vivos por ocasião da investigação foram entrevistados, em especial o professor Charles B. Moore, que era o engenheiro-chefe do projecto. Inicialmente baseados na Universidade de Nova Iorque, os pesquisadores mudaram-se para a base de Alamogordo, Novo México, de onde os balões eram lançados. O equipamento utilizado para pesquisas era carregado por uma conjunto de balões (inicialmente de neopreno e mais tarde de polietileno) ligados entre si.
Panorâmica da Base Aérea em Roswell
Relatório da Força Aérea de 1997
Este relatório quer fazer passar para a opinião pública o seguinte:
- Os estranhos corpos descritos por algumas das testemunhas eram na verdade bonecos de teste do Projecto High Dive.
- Diversas actividades da Força Aérea ocorridas ao longo de vários anos foram misturadas pelas testemunhas, que as lembraram erroneamente como tendo ocorrido em julho de 1947; os supostos corpos de alienígenas observados no Novo México tratavam-se apenas de bonecos de testes carregados por balões de grande altitude. As actividades militares suspeitas observadas na área eram as operações de lançamento e recuperação dos balões e dos bonecos de testes.
Nota:
O Exército dos Estados Unidos fez sair duas informações diferentes sobre o assunto:
-Questionada a Base por um orgão de comunicação social, sobre o despenhamento de um OVNI perto de Roswell, esta informou que os militares haviam recolhido partes de um Disco Voador acidentado.
-Quando o assunto veio a público, foi divulgado um comunicado em que se dizia que afinal o material recolhido já não pertenciam a um UFO mas sim a um balão meteorológico.
-Sabendo-se do profissionalismos dos militares que identificaram os destroços, como confundiriam o material encontrado com destroços de um balão meteorológico?
Note-se que os balões eram amplamente utilizados e conhecidos na Unidade, o tipo de material com que eram construídos eram por demais conhecidos. Como aconteçeu assim um erro tão clamoroso de avaliação?
- Os relatos envolvendo alienígenas mortos e transportados para o hospital da Base de Roswell provávelmente tiveram origem na combinação de dois acidentes, cujos feridos foram para aí transportados (a queda de um avião KC-97 em 1956, (11 militares mortos), e um incidente com um balão tripulado em 1959 (2 pilotos feridos).
Nota:
- A queda do Disco Voador verificou-se em 1947, os reportes acima são datados de 1956 e 1959, nada têem a ver com o assunto. Há uma descrepância de 9 e 12 anos respectivamente em relação à data de ocorrencia dos factos. Outro aspecto relevante, provando que quem quiz fumentar a confusão foram as próprias autoridades, está no facto de a enfermeira de serviço no dia do envio dos corpos para a enfermaria da base, ter desaparecido misteriosamente sem deixar rasto. Nunca mais foi vista. Segundo as autoridades governamentais, esta terá falecido vítima de num acidente de aviação. Um acidente aeronáutico muito conviniente diga-se de passagem.
- Como é sabido o armador funerário da base, o capitão Miser contactou Glen Davis (22anos), do serviço funerário da cidade dois dias antes do assunto ter sido tornado público, questionando-o sobre os tamanhos de caixões de bébé que possuiam, se só teriam caixões de 1 metro ou também caixões herméticos não maiores que 1.2 metros.
Nessa mesma tarde Glen Davis foi chamado à Base e ficou surpreêndido por ver a enfermaria cheia de Policia Militar. Duas ambulâncias á entrada chamaram-lhe a atenção, espreitando para dentro de uma delas viu uma espeçie de destroços, algo parecido como aço derretido devido a calor intenso, em tonalidades entre o meio azulado e meio roxo. Reparou em particular num destroço que apresentava vestígios de uma especie de hieroglifo Egípcio. A confusão era tanta que ninguém sabia o que cada um fazia em concreto. Foi então aconselhado a ficar calado por um oficial:
"Quando voltar à cidade, não viu nem ouviu nada... nada aconteçeu aqui percebido?...ainda acaba morto se andar a espalhar boatos".
É então escoltado até à casa mortuária por dois policias militares. É então que se abre uma porta e de lá sai uma enfermeira sua conhecida que de pronto lhe diz:
" Sai daqui, vais arranjar problemas... tirem-o daqui! "
Algo de muito grave se passava na base. Mais tarde no dia seguinte encontrou-se com a enfermeira a fim de satisfazer a sua curiosidade em relação ao sucedido. Ela só falaria se ele prometesse não revelar a sua identidade...
Afirmou:
" Fui ao armazém buscar ligaduras, e haviam lá dois oficiais que me mandaram tomar notas..."
Disse ter visto que estavam a fazer uma autópsia parcial.
"Haviam duas macas antigas com dois sacos de cadaver em cima, um dos sacos estava aberto e tinha dois corpos mutilados de estatura muito pequena, não eram crianças... nunca vi nada assim! Entregaram-lhes uma mão muito frágil que tinha sido cortada, possuia só quatro dedos e tinha o que pareciam pequenas ventosas... a cabeça era grande, os olhos encovados, não tinham orelhas, só tinham tipo dois canais auditivos não tinham dentes, somente uma especie de cartilagem. Depois abriram outro saco e tinha lá uma criatura inteira..."
A enfermeira viu um total de três cadáveres, nenhum deles parecia ter origem terrena. Gleen nunca mais viu a enfermeira, semanas depois circulava o rumor de que falecera num desastre de avião, após ter sido transferida para o estrangeiro.
Entre junho de 1954 e fevereiro de 1959 sessenta e sete bonecos foram lançados de balões na região do Novo México, sendo que a maioria caiu fora dos limites das bases militares. Os bonecos eram transportados em grandes caixas de madeira, semelhantes a caixões, para evitar danos aos sensores montados em seu interior. Pelo mesmo motivo, quando retirados das caixas ou após recuperados no campo, os bonecos eram normalmente transportados dentro de sacos plásticos em macas.
Nota:
O facto acima mencionado fez por acaso que fez aumentar relatos de pessoas que vendo os ditos bonecos, pensaram ter visto alienigenas? penso que não! pelo menos não ha reportes disso... as pessoas não são tão estúpidas quanto as fazem fazer crer.
Algumas personagens do caso:
William Ware "Mack" Brazel - Foi quem encontrou os destroços, tudo aconteçeu a 14 de junho de 1947. Tinha na altura do acidente, 48 anos de idade. Nasçeu no ano de 1899 veio a faleçer em 1963 com 64 anos. Era o capataz do rancho Foster. Naquela altura o rancho não possuia rádio, telefone ou sequer água corrente, tinha excelentes pastagens para as ovelhas... localizado a 30 km a sudeste da cidade Corona, Novo México. O vizinho mais próximo ficava a cerca de 16 Quilómetros.
Ao clicar na imagem ao lado verá William "Mac" Brazel com a esposa Maggie, quatro anos depois do acidente de Roswell em 1951.
Um artigo de acompanhamento do assunto no jornal Roswell, e datado de 9 de Julho de 1947 e informa que Brazel afirmou que os detritos que encontrou no terreno, encontravam-se espalhados por cerca de 200 metros de diâmetro, uma área muito superior, que os detritos de um balão do projecto secreto Mogul seria capaz de produzir. Aparentemente passaram despercebidos pelos repórteres da época, e que foram os comentários finais de Brazel. O artigo conclui observando que Brazel havia já anteriormente, encontrado balões meteorológicos no rancho em pelo menos duas ocasiões, declarando sem vacilar, o seguinte:
"Estou certo de que o que eu encontrei não era qualquer balão meteorológico."
Brazel afirmou ainda que, com a possível exceção de uma bomba, ele nunca mais iria falar com as autoridades sobre outro qualquer objecto encontrado no seu rancho. Com a história “terminada” do disco voador, Brazel desapareceu na obscuridade. Somente 31 anos depois voltou a falar sobre o assunto reafirmando que o que ele encontrou no rancho Foster não era "desta Terra.
Loretta, Floyd Proctor e Marian Strickland- Vizinhos de William Mac Brazel que terão visto o material encontrado e atestado suas propriedades inexplicáveis e confirmado a chantagem do Exército para com Brazel.
"Ele havia sido realmente ameaçado pelos militares para não comentar o incidente".
Loretta: O pedaço que Mac trouxe parecia um tipo de plástico castanho claro, era extremamente leve... tentamos cortá-lo e ao dele aproximar fogo, não apresentou qualquer indicio de desgaste por acção do calor. Era liso como plástico Eu nunca tinha visto nada parecido".
Glenn Dennis - Pertencia à Agência funerária de Roswell. Este terá obtido informações, sobre os corpos de alienígenas encontrados junto aos destroços. A fonte a enfermeira amiga que trabalhava no posto médico da base de Roswell, sobre foi a emfermeira de serviço, sua amiga.
"Ela disse que recolheram três corpos pequenos. Dois deles estavam muito danificados, mas um terçeiro estava em boas condições. Na verdade, eles pareciam antigos chineses - pequenos, frágeis e sem cabelo, olhos alongados, pequenos orifícios em lugar das orelhas."
Barbara Dugger - Neta do xerife George Wilcox, a quem Brazel comunicou o incidente. Disse que o avô teria sido ameaçado pelo Exército, para manter a história secreta.
A minha avó disse: Não conte a ninguém... quando o incidente ocorreu, os militares vieram à delegacia e disseram a George que se contássemos qualquer coisa sobre o incidente, não apenas nós, mas toda a nossa família seria morta... George nunca mais quis ser xerife de novo.
Frank Joyce e Lydia Sleppy - Eram funcionários da KGFL, uma estação de rádio de Roswell. Lydia teria iniciado a transmissão de uma reportagem sobre o incidente quando foi interrompida pelo FBI. Frank recebeu a primeira nota para imprensa da base de Roswell e terá sido posteriormente ameaçado por militares.
Frank: "O telefone tocou e a pessoa identificou-se como sendo do Pentágono... e disse coisas bens más sobre o que poderia acontecer comigo. Finalmente... eu disse: «Olhe, que você está falar de uma nota de imprensa do próprio U.S. Army Air Corps... ele bateu violentamente com o telefone."
Lydia: "Quando tínhamos algo importante, transmitíamos por telex e era eu quem escrevia... escrevi o suficiente para ver que era uma história muito importante quando aconteçeu o sinal de interrupção e a mensagem veio:
«Aqui é o FBI, parem a transmissão«."
Walt Whitmore Jr. - Filho do dono da estação KGFL. Descreveu os destroços, sem nunca dar a saber de que forma o terá conseguido.
Descreve então:
"O material era como uma folha metálica mas não podia ser rasgada ou cortada. Extremamente leve. Algumas partes pareciam de madeira... e tinham um qualquer tipo de inscrição."
Major Jesse Marcel - Primeiro militar a chegar ao local e principal testemunha. Descreveu os destroços como sendo à prova de fogo, leve e hiper resistente.
"Havia fragmentos por toda a área, cerca de 1200 metros de comprimento e algumas centenas de pés de largura... tentei dobrar o material, mas ele não dobrava. Tentei queimá-lo, mas ele não queimava. O material não pesava nada. Era tão fino quanto o papel metálico de um maço de cigarros. Tentamos marcá-lo com uma marreta e nada".
Jesse Marcel Jr. - Filho do Major Marcel (tinha 11 anos na época), relatou a existência de hieróglifos nos destroços, foi o primeiro a citar peças estruturais em forma de I.
"Os destroços do acidente que eu vi deixaram uma marca na minha memória, e que nunca poderá ser esquecida... os destroços eram provávelmente, o que na época foi chamado de disco voador... O meu pai sempre afirmou: A história do balão meteorológico, foi uma história de cobertura, para explicar o acidente do UFO. Aquilo não era de facto um balão meteorológico Uma das peças parecia algo como uma folha metálica, excepto o facto de que fizessem o que fizessem, nem se rasgava? Podiamos amassá-la com o máximo de força, que ao largá-la ela imediatamente voltava à sua forma original! Quase como um plástico, mas definitivamente metálico. O meu pai comentou que o Exército lhe havia dito que não era nada produzido por nós na terra."
William Brazel Jr - Filho de Mac Brazel, teve contacto com o material encontrado por intermédio do seu pai. Relatou assim algumas das suas propriedades:
"Uma das peças parecia algo como uma folha metálica, excepto o facto de que fizessem o que fizessem, nem se rasgava? Podiamos amassá-la com o máximo de força, que ao largá-la ela imediatamente voltava à sua forma original! Quase como um plástico, mas definitivamente metálico. O meu pai comentou que o Exército lhe havia dito que não era nada produzido por nós na terra."
Bessie Brazel - Filha de Mac Brazel, teve contacto com o material encontrado e relatou também as suas propriedades.
"O material parecia um tipo de papel de alumínio. Algumas peças tinham um tipo de fita colada. Apesar de parecer uma fita, não se conseguiu descolar ou remover apesar de todos os esforços. Algumas peças tinham algo parecido com números e letras, mas não tinham nenhuma palavra que pudéssemos reconhecer".
Livro de Jesse Marcel Jr Simbologia encontrada nos destroços
Jesse Marcel Jr.
Morreu de ataque cardíaco a 24 de Agosto de 2013, estava em casa sozinho, enquanto se encontrava aparentemente a ler um livro. Tinha 77 anos de idade, escreveu ainda um livro sobre as suas experiências, intitulado "The Roswell Legacy", onde detalhou todos os eventos.
No video abaixo, pela altura do 66º aniversário dos acontecimentos de Roswell, Jesse Marcel Jr. revisitou dois locais:
- Primeiro, o local da queda do UFO.
- Segundo , a sua antiga casa (hoje com outros proprietários), onde, na cozinha, tomou pela primeira vez contacto, em 1947, com parte dos escombros do objecto que o seu pai levou para casa antes de os entregar na base aérea, ás autoridades militares.
Documentário em lingua inglesa
Mistérios por Revelar - Jesse Marcel visita local do acidente com UFO em Roswell e também a sua antiga casa onde, na cozinha, teve contacto com os destroços.
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Coronel William Blanchard - Comandante da base de Roswell na altura dos factos, 1947. Nasçeu em Boston, Massssachusetts a 06 de Fevereiro de 1916, vindo a faleçer no Pentágono, vitíma de um ataque cardíaco fulminante, em Washington D.C. a 31 de Maio de 1966 com 50 anos de idade. Encontra-se sepultado no United States Air Force Academy Cemitery, Colorado desde 03 de Junho de 1966.
Foi ele que emitiu o primeiro comunicado à imprensa afirmando que um "disco voador" tinha sido recuperado. Quase imediatamente após surpreendente reviravolta, o Brig.Gen. Roger Ramey, seu superior na cadeia de comando, deu uma conferência de imprensa em Fort Worth, Texas, na qual afirmava tratar-se, não de um disco voador mas sim de um balão metereológico. Estou em crer que William H. Blanchard falou a verdade...
Militares da base de Roswell que participaram no transporte dos destroços do UFO acidentado sob circunstâncias "estranhas". Alguns relataram mesmo ter visto alguns desses objectos.
Walter Haut - Oficial de relações públicas da base de Roswell.
(Faleçeu em dezembro de 2005)
Foi ele que divulgou a primeira nota sobre os destroços escrita pelo coronel William Blanchard. Em 2002 deixou escrita uma declaração que permaneçeu lacrada até à sua morte. Revelou ter visto a nave acidentada e vários corpos pequenos com cabeças grandes no hangar 84/P-3.
Ele teve a certeza que o Cor Blanchard viu os destroços antes de emitir o famoso comunicado de imprensa. Blanchard nunca cometeria o erro de confundir o material recuperado com um balão meteorológico.
Foi defensor de que o que caiu mesmo foi um disco voador. Revelou também que o Gen. Roger Ramey, foi um dos arquitectos da história do balão meteorológico. O general teria voado para a reunião conjunta da manhã, de 8 de julho e ajudou a decidir sobre como lidar com a situação.
Uma cópia da declaração deixada por Walter Haut apareçeu pela primeira vez no livro "Witness to Roswell " de Tom Carey e Don Schmitt em junho de 2007, e divulgado com a permissão da sua família.
Também divulgou informações, tais como, ter pessoalmente, manusiado os destroços durante a dita reunião, revelando que aquilo era diferente de qualquer outra coisa, que já tivesse visto... afirmou ainda que o segundo local do acidente principal com, objectos e corpos era localizado a cerca de 40 quilómetros a norte de Roswell e teria sido encontrado por civis em 7 de julho de 1947. Ele conheceu de ambos os locais de queda na tarde desta segunda-feira,7 de julho.
Um dos principais tópicos de discussão na reunião da manhã foi a forma como lidar com a situação, uma vez que os membros da imprensa e público em geral, já sabia que algo estava a acontecer. Haut deu uma visão sobre o raciocínio por detrás da conferência de imprensa, desconcertante acerca do disco voador, do Coronel Blanchard.
O Gen. Ramey quis desviar as atenções para longe do local do acidente onde teriam estado os destroços e os corpos alienigenas recuperados, tornado aárea menos acessível, mas fornecendo no entanto alguns detalhes. Haut acreditou que o Gen Ramey agiu debaixo da direção de superiores no Pentágono. Debateu-se a fazer passar a história do balão meteorológico ao público... começou assim um cover-up que continua até hoje.
Haut está longe de estar sozinho nas suas reivindicações de ver os corpos de alienígenas, e estranhos detritos de um UFO. Frederick Benthal e Eli Benjamin, foram outras duas testemunhas militares. O agente funerário Glenn Denis recolheu também inúmeros outros relatos, na sua maior parte relatos em segunda mão por assim dizer. Alguns destes giram em torno do Hangar 84/P-3, assunto já anteriormente mencionado por Haut, para onde os destroços do acidente, e os corpos foram levados para o processamento e posterior envio para outro local.
De acordo com Carey & Schmitt, Haut esperou até o fim de sua vida para revelar informação, devido a uma promessa feita ao coronel Blanchard de não revelar dados concretos sobre o que passou enquanto estivesse vivo. Haut pode também ter tido outros motivos pessoais,para esconder a sua versão, nunca o saberemos. Por inicialmente ter negado ter conhecimento directo dos aspectos mais controversos sobre Roswell, Haut foi muito críticado, diria mesmo um um alvo conveniente. No entanto, em entrevista, agora pública, confessando ser uma testemunha ocular dos destroços e corpos, sem dúvida, que foi considerado um mentiroso que mudou a sua história, um velho senil...
A declaração "leito de morte" de Haut é alvo de enorme polémica. Uma vez que uma figura pública como Haut afirma que houve realmente um acidente com um disco voador da qual resultaram corpos de alienígenas mortos, que ele viu com os seus próprios olhos, e por causa disso nunca regressaria a uma vida vida tranquila.
(Tradção livre)
Bill Rickett,
Lewis "Bill" Rickett, faleçeu em outubro de 1993
Uma das principais testemunhas Roswell, sargento. Lewis "Bill" Rickett disse aos investigadores qual o verdadeiro papel do seu superior, CIC Capitão Sheridan Cavitt, nos eventos de 1947 em Roswell. Ele também visitou o local do acidente e, em setembro de 1947, acompanhado do Dr. Lincoln LaPaz do Novo México tentaram determinar a velocidade e a trajetória do UFO antes de se despenhar.
Tal como o sargento Lewis "Bill" Rickett, o seu chefe, o capitão. Sheridan Cavitt, caminhou pelos campos do rancho Foster onde Mack Brazel era capataz. Este rancho ficava perto de Corona. O sargento Rickett estava preocupado se aquele era o "ponto quente", Cavitt assegurou-lhe que não havia nenhuma evidência de radioatividade.
Rickett descreveu o que viu com grande detalhe:
Haviam um grupo de fuzileiros posicionados na periferia do imóvel e outro grupo de guardas colocados em volta de uma pequeno amontuado de peças de tipo metálico. Nessa altura, grande parte da recolha de material do rancho Foster já tinha sido concluída. Cavitt queria saber qual a reação de Rickett frente a todo aquele material estranho ainda espalhado pelo chão. Rickett encontrou uma peça que tinha cerca de dois metros quadrados ligeiramente curva, então colocou-a sobre o joelho e tentou dobra-la, mas não conseguiu... era uma folha semi-reflexiva, um tipo de papel fino. De acordo com Rickett, o material não pesava nada. Divertido pela incapacidade de Rickett para deformar a folha. Ele nem podia acreditar que um pedaço de material tão fino e leve, não era danificável.
No regresso à base, o capitão lembrou a Cavitt: "Você não esteve aqui."
Dois meses depois, em setembro de 1947, Rickett teve outra missão de campo: Prestar assistência ao Projeto Manhattan do cientista Dr. Lincoln La Paz, da Universidade do Novo México em Albuquerque, era um especialista famoso em meteoros, e cientista nuclear, tinha acabado de chegar à base de Roswell depois de ser brifado, em Washington, DC La Paz na companhia de Rickett determinaram a velocidade e trajetória do objecto que colidiu no solo.
De acordo com Rickett, ele e La Paz descobriu um possível ponto de impacto a cerca de 8,04672 Klm a noroeste do campo de destroços. Eles, não só recuperaram material idêntico ao que Rickett tinha manuseado anteriormente, como ficaram surpresos ao descobrir que a areia no terreno desértico que tinha sido cristalizada, aparentemente como resultado da exposição a temperaturas elevadissímas. Gastaram um total de três semanas entrevistando testemunhas e fazendo cálculos, que foram vertidos no relatório final e oficial de La Paz.
Rickett nunca teve a oportunidade de ver o documento entregue directamente no Pentágono. O cientista fez confidências a um especialista das informações militares:
Com base em todas as provas físicas que tinham recolhido e analisado, o objecto original era uma "sonda interplanetária não tripulada."
O Sargento Rickett continuou a procurar respostas. Infelizmente, o seu supervisor, Capitão Cavitt, recusou-se a discutir o assunto com ele. Um ano depois, Rickett reuniu uma vez mais com o Dr. La Paz, desta vez em Albuquerque.
La Paz continuou convencido de que o objecto que caiu perto de Corona, era de outro planeta.
Em todas as suas reuniões confidenciais tidas com várias agências do governo, manteve sempre as suas conclusões finais. Essas conclusões foram obtidas a partir de observação apurada no terreno, estudo dos materiais envolvidos, e apurados cálculos matemáticos. Nada contradizia a conclusão.
No mês seguinte, enquanto em missão em Washington DC, Rickett reuniu com um colega agente de contra-espionagem John Wirth. Rickett questionadodo sobre o estado dos materiais recuperados em Roswell no ano anterior.
Segundo Wirth, os melhores investigadores do governo ainda tinham que identificar o seu conteúdo metalúrgico e ainda "não tinham ainda conseguido cortar o material"
Pode imaginar-se a surpresa de Bill Rickett quando, depois de mais de 40 anos de silêncio, ele recebeu um telefonema à noite, em 1991, do seu ex-comandante. "Feliz aniversário, Bill", disse a voz do outro lado do telefone. "Sr. 'Cav..."
Após a troca de gentilezas, Cavitt perguntou:
Você falou com alguém sobre o que aconteceu em 1947? nós dois sabemos o que realmente aconteceu lá, não é, Bill?
Temos certeza sim, respondeu Rickett.
Até à morte de Lewis "Bill" Rickett, em outubro de 1993, nunca mais ouviu falar de Cavitt novamente.
Robert Porter
Por mera coincidência, Robert Porter, natural do Novo México, foi um dos irmãos de Loretta Proctor, um vizinho de William "Mack" Brazel que também viu os destroços encontrados por este último.
Porter foi o engenheiro de vôo da tripulação do B-29 que transportou os destroços de Roswell para Fort Worth.
(2) O meu endereço é: (Consta no relatório mas não divulgado públicamente)
(3) Estado: Aposentado
(4) Em julho de 1947, eu era um suboficial do Exército dos EUA (Força Aérea), colocadodo em Roswell, Novo México. Eu era um engenheiro de vôo. Meu trabalho implicou cuidar dos motores em vôo, manutenção do peso e equilíbrio, era responsável também pela gestão do combustível (Principalmente no B-29).
(5) Nesta altura, eu era um dos membros da tripulação que transportou parte do que fomos informados ser de um disco voador de Roswell para Fort Worth.
As pessoas a bordo eram:
Tenente Coronel Payne Jennings,
Vice Comandante da Base, Tenente-Coronel Robert I. Barrowclough
Os Majores Herb Wunderlich e Jesse Marcel
Capitão William E. Anderson
Todos disseram tratar-se do transporte de restos de um disco voador. Depois que chegamos, a Fort Worth o material foi transferido para um B-25. Foi-me dito que se iriam deslocar para Wright Field, em Dayton, Ohio.
(6) Eu fui envolvido no carregamento do B-29 com o material, embrulhado em pacotes com papel de embrulho. Uma das peças foi em forma de triângulo, cerca de 2 1/2 pés na parte inferior. O resto eram pacotes pequenos, do tamanho de uma caixa de sapatos. O papel era de cor castanha e colados com fita adesiva.
(7) O material era extremamente leve. Quando eu peguei, parecia tratar-se de um pacote vazio. Carregamos o pacote em forma de triângulo e restantes pacotes do tamanho de uma caixa de sapatos. Todos os pacotes cabiam na mala de um carro.
(8) Depois que desembarcou em Fort Worth, o Coronel Jennings disse-nos para tratar da manutenção do avião e que, depois de colocar um guarda junto ao avião, poderíamos almoçar. Quando voltamos do almoço, fomos informados que o material havia sido transferido para um B-25 e que o material pertencia a um balão meteorológico... mas tenho certeza de que não era um balão meteorológico. Acho que o governo deveria deixar que as pessoas saibam o que aconteçeu.
(9) Não fui pago com qualquer importância ou recebido algo de valor para prestar esta declaração, esta é a verdade de tudo o que me recordo.
Assinado: Robert R. Porter
07 de junho de 1991
Assinatura testemunhado por:
Ruth N. Ford 6/7/91
Robert Shirkey
Shirkey soube que algo incomum era transportado no seu avião de Roswell para Fort Worth. Quando voltou do almoço no dia 08 de julho de 1947 perguntava-se a si próprio, que motivos tinham levado as chefias a transferi-lo inesperadamente para um local tão distante e sem funções atribuidas...
"Nove dias depois do transporte, recebeu um telegrama colocando-o no Extremo Oriente em Clark Field, nas Filipinas! Todos os que participaram na missão foram afastados entre si e recolocados noutras unidades.
Objectivo:
Abafar completamente o assunto "UFO de Roswell". Quanto menos estes militares conversassem entre si e com outros militares da unidade, mais probabilidades haveria de o assunto ser esquecido.
(1) O meu nome é Robert Shirkey
(2) O meu endereço é: (Consta no relatório mas não divulgado públicamente)
(3) Eu sou () aposentado () empregado como:
(4) Em julho de 1947, eu estava colocado no Roswell Army Air com o posto de primeiro tenente. Servi como oficial de segurança de vôo e fui o assistente designado para as operações da base no grupo de Bombardeiros 509.
(5) Por ordem do comandante da base, o Coronel Blanchard, foi pedido um B-29 pronto para vôo o mais rápido possível. O destino seria Fort Worth. Eu estava na chefia da área de operações, quando o coronel Blanchard chegou.
Perguntou se a aeronave estava pronta. Quando lhe disseram que sim , Blanchard acenou para alguém, e cerca de cinco pessoas entraram pela porta da frente, deslocando-se para a rampa trazeira a fim de subir para o avião, carregando partes do que eu ouvi dizer pertencerem a um disco voador acidentado.
(6) Neste momento, eu pedi ao coronel Blanchard para se virar de lado a fim de que eu pudesse ver o que se estava a passar. Vi-os a carregar que pareciam ser pedaços de metal; havia uma peça com cerca de 18 x 24 polegadas, em aço inoxidável escovado na cor. Vi também o que foi descrito por um outro testemunho, uma viga.
(7) Dias mais tarde, uma missão de B-25 foi agendada para transportar algo para Fort Worth. Esse foi o segundo vôo durante este período: o terceiro foi um B-29 pilotado por Oliver W. "Pappy" Henderson directamente para Wright-Patterson.
(8) Soube mais tarde que um sargento e alguns outros pilotos limparam tudo, inclusive os corpos.
(9) Todos os envolvidos - o sargento da Guarda, todos os tripulantes, e eu mesmo - fomos colocados em bases bases diferentes num espaço temporal de duas semanas.
(10) Não fui pago com qualquer importância ou recebido algo de valor para prestar esta declaração, esta é a verdade de tudo o que me recordo.
Assinado: Robert Shirkey
30 de abril de 1991
Assinatura testemunhado por:
Lupe V. Sandoval
O Vice-Comandante da Base o Tenente-coronel Payne Jennings, que voou o B-29 com os restos do objecto voador não identificado de Roswell para Fort Worth, informou Shirkey que ele iria pessoalmente levá-lo para a Califórnia para sua próxima missão.
"Ele disse-me: 'Tire alguns dias de folga e no próximo domingo telefone-me e eu irei levá-lo para a Califórnia."
"Uma ou duas semanas mais tarde, o Tenente-Coronel Payne Jennings - o vice-comandante da base - transportou-me para a Califórnia."
"Durante o vôo perguntei-lhe:
Porque está o Sr. Comandante a transportar-me pessoalmente neste vôo?
Ao que ele respondeu: "É só para levá-lo para a sua próxima base."
Pergunta:
"Quando foi a última vez que alguém ouviu falar de um Primeiro-Tenente ser transportado de avião pelo seu próprio Comandante de base num B-29 para sua próxima unidade de colocação?".
Eu próprio também sou militar... e confesso; a mim nunca me aconteçeu, mas provávelmente foi porque não estive em Roswell em 1947.
Mais tarde, Shirkey passou a ensinar técnicas de segurança num campo de petróleo numa agência da Eastern New Mexico University localizada exactamente nos terrenos da antiga Base do Exército em Roswell.
Sargento Robert Slusher
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Robert Smith - Militares da base de Roswell que participaram do transporte dodo material sob circunstâncias "estranhas". Alguns relataram ver parte dos destroços.
Robert Porter:"Nós transportamos os pedaços. Alguns oficiais disseram-nos que eram partes de um disco voador. Os pacotes, com os pedaços, estavam embrulhados em papel... era como se eu tivesse pegado num pacote vazio, era muito leve. Os pacotes cabiam no porta-malas de um carro."
Pappy Henderson e Melvin Brown - Militares da base de Roswell, morreram antes de serem entrevistados. Os seus testemunhos foram obtidos através da entrevista a parentes e amigos. A filha de Melvin Brown, Beverly, relatou que o pai teria visto os corpos de alienígenas a serem guardados na base.
Beverly - "O meu pai disse: Um dia todos os homens disponíveis foram chamados para montar guarda onde um disco se havia despenhado. Tudo foi carregado em camiões e ele não percebeu a razão porque em alguns deles estavam carregados com gelo... Ele e um amigo tiveram que ir na traseira de um dos camiões... e deram uma rápida olhada ... viram dois corpos, corpos de alienígenas."
J.B. Johnson - Foi o fotógrafo que tirou as fotos dos destroços juntamente com o Major Marcel.
Gerald Anderson - Teria, junto com seu irmão e tio encontrado, destroços (e corpos) na planície de San Augustin, a aproximadamente 190 quilómetros do rancho de Brazel.
Mesmo entre os vários pesquisadores que defendem a tese alienígena de Roswell, existem divergências quanto à validade de alguns relatos dessas testemunhas.
Glenn Dennis - Foi a primeira testemunha a mencionar "corpos de alienígenas" em associação ao incidente de Roswell, numa entrevista a Stanton Friedman, em 1989. Segundo Dennis, uma enfermeira do posto médico da base de Roswell informou-o ter participado da autópsia de três corpos de alienígenas, mas logo depois ela teria sido transferida para a Inglaterra. A entrevista de Dennis foi publicada pela primeira vez no livro de "Randle e Schmitt - UFO crash at Roswell". Após muita insistência, os pesquisadores conseguiram que Dennis informasse o nome da enfermeira - Naomi Maria Self, mas investigações posteriores revelaram que nenhuma enfermeira com esse nome havia servido em Roswell ou em qualquer outra base do Exército. Dennis admitiu mais tarde ter dado um nome falso, mas recusou-se a relatar o verdadeiro nome da enfermeira. Actualmente, Kelvin Randle considera Dennis a testemunha menos confiável de Roswell.
Outra testemunha controversa é Gerald Anderson. Pouco depois de seu primeiro contacto com Jesse Marcel, Stanton Friedman foi abordado por um casal que lhe passou o relato de um amigo, Grady Barnett. Barnett teria encontrado destroços num segundo local, perto da cidade de Socorro. Barney já havia morrido e o casal não sabia em que ano o facto havia ocorrido, mas eles garantiam que Barney era uma pessoa confiável. Friedman passou então a trabalhar com hipóteses envolvendo os dois locais - Roswell e Socorro. Após aparecer num programa de TV, Friedman recebeu um telefonema de Gerald Anderson, que afirmava ter visto conjuntamente com o seu irmão e tio, Ted, destroços de uma nave e corpos de alienígenas na planície de San Augustin (próximo de Socorro). As peças pareciam encaixar-se e Friedman defendeu no seu livro "Crash at Corona", a existência de dois locais com destroços de naves alienígenas. A história de Gerald Anderson (que tinha cinco anos em 1947) era confirmada pelo diário do seu tio Ted, mas Kevin Randle (que não havia sido convencido por Anderson) contratou um perito para analisar o diário, e descobriu que o papel era realmente de 1947, mas a tinta com a qual as anotações haviam sido escritas só havia aparecido no mercado em 1974. Três corpos de forma humana, mas com apenas 3 dedos e com cerca de 1 metro de altura, usando fatos do tipo metálico de textura muito fina.
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(Em lingua Inglesa)
Tenente Coronel Richard French fez parte do projecto Blue Book durante 13 anos, uma das suas funções seria arranjar explicações para negar avistamentos de UFOS. Afirma hoje, 66 anos depois que em Roswell cairam dois UFOS, um devido a mau funcionamento do disco o outro abatido por um avião experimental americano. Acredita ainda haverem hoje ligações entre as altas esferas do governo dos EUA e alienigenas...
Nota:
Bastava dar crédito aos reportes feitos pelos seus pilotos militares (como no caso do piloto Richard French) para ficarem com centenas de casos em mãos. Ou então fazerem uma visita aos pilotos de linha comercial (os tais que não falam do assunto UFO para não serem julgados inaptos psicológicamente pelas juntas médicas das suas companhias, que os avaliam, perdendo assim a possibilidade de voar e verem-se despedidos dos seus empregos), para terem um leque bem diversificado de casos com substância, vindo de pessoas credíveis, e comprovados pelos controladores de tráfego aéreo e ainda detectados pelos radares dos aeroportos.
Todos os debates sobre o que aconteceu em Roswell giram em torno de informações obtidas a partir de testemunhas, já que as provas própriamente ditas do acontecimento estão guardadas a sete chaves e na posse do governo dos Estados Unidos. As testemunhas guardaram as suas histórias durante décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente, diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como o caso dos filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, que eram crianças à época. Como todos os depoimentos e contradições não foram explicados na totalidade, o caso ainda hoje não é considerado fechado pelos investigadores de UFOS.